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Secretaria Municipal de Saúde alerta população para risco de afogamentos

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D R T >R J >15855 Ivomar Gomes Pereira.

No verão, o número de pessoas que aproveitam os dias de sol em praias e piscinas cresce e, além dos cuidados com a saúde, com a pele e com a alimentação, a Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS) chama atenção para a necessidade de ficar alerta com o risco de afogamento tanto de crianças, quanto de adultos.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o afogamento está entre as principais causas de morte de crianças pequenas, em todos os países, e que cerca de 360 mil pessoas, de todas as idades, morrem afogadas por ano no mundo.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, todos os dias, 17 pessoas morrem afogadas e, dessas, três são crianças. De acordo com a ONG Criança Segura, em 2016, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos, sendo essa a maior causa de morte acidental entre crianças com idade de um a quatro anos, e tendo a piscina como o local onde a maioria das fatalidade ocorre.

Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) foram quatro atendimentos realizados esse ano, entre adultos e crianças, em decorrência de afogamento. Para o atendimento de urgência nessas situações, a população deve ligar para o 193 – Corpo de Bombeiros, que fará o salvamento inicial e se necessário, encaminhamento ao serviço médico.

Segundo números do Corpo de Bombeiros, de janeiro até metade do mês de novembro, no litoral paraibano, desde a praia de Camaratuba até Acaú, foram seis afogamentos com óbito, 18 afogamentos sem óbito e 108 resgates aquáticos.

O coordenador médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de João Pessoa, Luis Renato Custel, lembra que em casos de afogamento é primordial manter a calma e chamar a ajuda do profissional salva-vidas e corpo de bombeiros.

“São muitas circunstâncias que levam até o acidente com afogamento, que também pode acontecer em águas rasas e até em acidentes domésticos com baldes de água e banheiras, principalmente com crianças. Por isso, é extremamente importante respeitar as normas e orientações de banho em determinados locais, conhecer a profundidade de onde está se expondo e manter as crianças sob fiscalização constante de um adulto”, explica o médico do Samu João Pessoa.

“Para bebês e crianças, pequenas baldes, banheiras e até vasos oferecem riscos além do mar e da piscina, por isso é importante cercar as piscinas ou mantê-las cobertas, que a criança sempre use o colete salva-vidas e principalmente, que esteja sempre sendo vigiada por um adulto, principalmente dentro de casa.”, explica o coordenador médico do Samu.

Ele continua: “Mas nem só criança se afoga. Os adultos acham que sabem nadar e acabam se arriscando muito mais, mas nunca devemos confiar que somos bons nadadores. Além disso, evite a associação com a bebida alcoólica já que ela diminui as capacidades cognitivas”, comenta Luis Renato Custel.

 

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