2ª edição do Sereias Black oferece oficinas gratuitas para os moradores da Penha

Por Max Oliveira - em 1089

O projeto Sereias da Penha não para de se desenvolver. Depois de se tornar importante mecanismo de geração de renda e valorização do talento humano, através do trabalho com biojoias das mulheres artesãs da Penha, o momento agora é de ampliar as possibilidades. Foi com esse objetivo que foi realizada neste sábado (4), a segunda edição do Sereias Black.

O evento, que aconteceu na loja das Sereias da Penha, localizada na Praia da Penha, ofereceu oportunidades para os moradores da Penha, através do artesanato e da cultura, com palestras, desfiles e oficinas gratuitas. A ação teve o apoio da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM).

“Nós percebemos aqui o talento e que havia aqui uma possibilidade de geração de emprego e de renda, por isso a Prefeitura de João Pessoa ofereceu diversas capacitações. Esse trabalho tem sido tão produtivo que a Unesco acaba de reconhecer a cidade como referência na arte popular e à economia criativa”, disse a secretária da SEPPM, Lídia Moura.

Entre as oficinas realizadas, destaque para a ‘Trançando Penteados e Ideias’, que teve a participação de uma trancista ensinando e fazendo tranças e penteados afro nos cabelos dos participantes. “Foi o primeiro curso que a gente conseguiu para a comunidade, e através do Sereias Black, a gente tá dando a certificação das mulheres participantes”, disse Joseane Isidro, uma das coordenadoras do Sereias Black.

O evento também serviu para divulgar o trabalho das Sereias da Penha, explica Joseane Isidro. “Hoje em dia o nome do projeto Sereias da Penha já tem uma certa abrangência, mas esses eventos ajudam para que mais pessoas conheçam o nosso trabalho e, consequentemente, adquiram as peças”, disse.

Sereias da Penha  O sucesso do projeto Sereias da Penha deve-se ao fortalecimento da parceria entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio do programa João Pessoa Artesã (JPA), com o Instituto Federal de Educação (IFPB) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que possibilitou a inclusão social com a apropriação da cultura local na comunidade Praia da Penha.