Companhia de dança Lunay comemora uma década com espetáculo, oficina e mostras
No próximo domingo (21), a Companhia de dança tribal Lunay promove uma extensa agenda de atividades na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, em comemoração a uma década de atuação. As atividades, que serão realizadas das 10h às 17h, incluem oficinas, mostras de vídeos e uma exposição virtual, além do espetáculo ‘Axial’.
As apresentações da companhia são um verdadeiro caldeirão de contribuições dos quatro cantos do planeta: fundem dança do ventre, flamenco, influências orientais e até afrodescendentes, como o coco e maracatu. As inscrições para participação nas oficinas estão abertas pelo e-mail kilmita@gmail.com. “Apenas as oficinas estão sendo cobradas, enquanto todo o resto da programação é gratuita”, adianta Kilma Farias, diretora-geral da companhia.
O espetáculo ‘Axial’, que encerra o domingo de comemoração dos 10 anos da Lunay, tem como eixo as danças afrobrasileiras, como a capoeira, coco de roda, maracatu, samba e jongo, adaptando-as ao estilo tribal Brasil, desenvolvido pela escola. Compõe o processo de montagem o projeto Cultura em Movimento, em que professores são convidados a ministrar oficinas de danças étnicas para fins de aprofundamento das pesquisas do grupo, propondo a integração de saberes com outros bailarinos da cidade.
A companhia – A Lunay existe desde 2003. Integram o grupo Jaqueline Lima (também coordenadora), Fabiana Rodrigues e Kelly Maurien. No corpo de apoio estão Jaqueline Mendonça e Juliana Garcia. O músico João Cassiano é quem desenvolve as trilhas eletrônicas e acompanha as apresentações com percussão ao vivo.
São de autoria do grupo os espetáculos “Da Energia ao Movimento” (2004), “De Corpo e Alma” (2006), “Ventre e Tribal” (2007), “Extremo Oriente” (2008) e “Troupiniquim” (2009).
Em 2011, a Lunay montou o espetáculo “Caravana”, fruto das coreografias desenvolvidas para a Caravana Tribal Nordeste, um projeto envolvendo companhias de dança de quatro estados, que visa a desenvolver a pesquisa sobre danças étnicas brasileiras, adaptando-as ao tribal.
O grupo e suas dançarinas viajam o Brasil em apresentações, workshops e aperfeiçoamentos, e já fez diversas apresentações no Rio de Janeiro, Salvador, Minas Gerais, São Paulo, Fortaleza, Natal, Recife, Brasília, Feira de Santana, Sobral, Campina Grande, Córdoba, Buenos Aires, Lima e Flórida.
Programação:
10h – Oficina com Fabiana Rodrigues – Combos de Tribal Brasil (Sala de Convenções 1)
11h – Oficina com Danilo Dannti – Técnicas do ballet para tribal (Sala de Convenções 1)
12h- Intervalo
13h – Oficina com Jaqueline Lima – 10 Movimentos de Tribal Brasil (Sala de Convenções 1)
14h – Oficina com Tamyris Farias – Asian Fusion (Sala de Convenções 1)
(Aberta a todos os níveis. Cada oficina custa 25 reais e a inscrição nas quatro fica por 80 reais).
Entrada gratuita:
15h – Abertura da sala de exposição fotográfica virtual (Sala de Convenções 2)
16h – Exibição do documentário “Tribal Brasil – Construindo um Estilo de Dança”, de Thamara Roque, e lançamento do documentário “10 anos de Lunay, 10 anos de Tribal Brasil”, sobre a trajetória do grupo (Sala de Convenções 2)
17h: Mostras de dança tribal (open stage), com diversos grupos de tribal e fusão de todo o Brasil (Anfiteatro) e espetáculo “Axial” (Auditório)
Ficha técnica:
Direção geral: Kilma Farias
Direção coreográfica: Guilherme Schulze
Intérpretes: Fabiana Rodriges, Jaqueline Lima, Jackeline Mendonça, Juliana Garcia, Luana Aires, Kely Maurien, Kilma Farias, Priscila Carvalho, Karina Leiro, Danilo Dannti, Tamyris Farias, Harumi Fukahori e Daniela Albuquerque.
Iluminação: João Batista
Figurino: Jaqueline Lima e Tamyris Farias
Serviço:
Cia Lunay comemora 10 anos
Local: Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes
Abertura: domingo, 21 de abril
Horário: 10h às 20h
Informações: 3214-8303/8270
Contato: Kilma Farias, diretora-geral da Cia. Lunay (8814-3502, kilmita@gmail.com)
www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb
Twitter: @estacaocb