Prefeitura incentiva economia criativa nas comunidades da Capital

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O programa Território Empreendedor, da Secretaria do Trabalho, Produção e Renda, da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), vai incentivar a prática da economia criativa nas comunidades da Capital. Qualquer atividade que una criação de algo, como artesanato, moda, gastronomia, ou até na área de tecnologia, com softwares ou arte digital, à geração de renda, poderá ser beneficiada.

Ainda em sua fase inicial, o programa foi apresentado aos moradores de cinco comunidades da Capital. Conforme o secretário de Trabalho e Renda, Raimundo Nunes, o objetivo é fortalecer os micronegócios já existentes, com capacitação e crédito pelo Empreender-JP, além de incentivar a criação de novos.

Desde o último dia 25, foram visitadas as comunidades Timbó (Bancários), Tito Silva (Miramar), Mata do Buraquinho (Rangel), Saturnino de Brito (Cruz das Armas) e Vila Japonesa (Jardim Treze de Maio), na primeira etapa do Território Empreendedor, que vai beneficiar 26 comunidades. Conforme o diretor de Operações da Secretaria, Josean Freire, os dados coletados em cada comunidade estão sendo estudados para formar um perfil microeconômico das localidades.

“Estamos mapeando em quais áreas as pessoas mais atuam, ou gostariam de atuar, considerando que o questionário da pesquisa também foi apresentado a quem ainda não desempenha nenhuma atividade, mas tem interesse”, ressaltou Josean Freire. Os técnicos da Secretaria estão consolidando os dados para montar um perfil econômico das comunidades.

Conforme o assessor de Pesquisas da Secretaria do Trabalho, Produção e Renda, Rômulo Hallysson, a partir da vocação econômica de cada comunidade, estão sendo traçadas estratégias de desenvolvimento do programa em cada uma delas ou até de uma forma conjunta, inclusive, em uma ação intersetorial entre secretarias.

“As secretarias de Desenvolvimento Social, Saúde e Políticas Públicas para as Mulheres, por exemplo, realizam atividades com diversos grupos de trabalho ocupacionais com práticas que podem gerar renda. Há pessoas desenvolvendo artesanato, doces, peças de roupa, enfim, produtos que devem ser vistos como tal e que, com incentivo e capacitação, podem melhorar as condições de vida das pessoas que estão nas comunidades e que já fazem ou não este trabalho”, explicou ele, frisando que o trabalho é inovador.