Servidores fazem exposição de oratórios e presépios nesta terça

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Presépios e oratórios feitos por servidores da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), em tratamento no Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos (CRDQ), estarão em exposição a partir da manhã desta terça-feira (17) até o final do mês. Sob coordenação do Padre Francisco de Assis, os trabalhos fazem parte das atividades do Centro, que tem por objetivo atender aos servidores da Prefeitura que estão envolvidos com drogas e álcool.

A exposição acontece na recepção do CRDQ, onde os presépios e oratórios poderão também ser adquiridos a preços simbólicos. Os trabalhos de artes plásticas são desenvolvidos com materiais como garrafas pet e papel jornal como base, além de papelão, papel marche, argila e outros recicláveis, como tecidos, bijuterias, plásticos, metais e sementes naturais.

De acordo com o Padre Francisco de Assis, o trabalho de confecção dos adereços é feito com a participação de todo o grupo. “Todos os servidores participam do trabalho experimentando técnicas de modelagem com argila e papel jornal, papelão e objetos recicláveis, além de colagem e pintura com livre expressão, onde observamos a identidade e o estilo próprio de cada um”, afirmou.

O Centro de Reabilitação é uma instituição mantida pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Administração (Sead), em uma iniciativa pioneira em todo o país destinada ao tratamento de servidores públicos. A sede do CRDQ fica localizada na Rua Engenheiro Clodoaldo, 67, no Centro. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone 3218-9879.

Trabalho desenvolvido – No CRDQ, os servidores envolvidos com álcool e outras drogas são atendidos com atividades de autoajuda, acompanhamento psicológico em terapias individuais e em grupo, além de oficinas de artes. Às sextas-feiras as atividades são no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Rangel, onde eles têm atendimento psiquiátrico e recebem encaminhamento para realização de exames.

O tratamento dura, em média, um ano e, neste período, o servidor fica afastado para se tratar. Os familiares também são incluídos nesse processo e passam por acompanhamento psicológico, já que todos são impactados pelo problema. Após o tratamento, o usuário permanece participando de sessões semanais na instituição.