PMJP apoia Lageiro Seco para representar Paraíba em Nordestão de Quadrilhas
A Quadrilha Junina Lageiro Seco, do bairro do Róger, vai representar a Paraíba no Festival Nordestão de Quadrilhas Juninas de 2014, que será realizado no próximo sábado (5) e domingo (6) em Teresina (PI). Em transporte fornecido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) e Fundação Cultural (Funjope), a agremiação embarca nesta sexta (4), às 22h. O grupo está confiante em trazer o título que disputará com nove quadrilhas juninas dos demais Estados (o Piauí será representado por duas).
“Foi a primeira vez que, ao pedir por um apoio, fomos atendidos sem demora pelo poder público. Isso nos motiva muito a acreditar que a PMJP valoriza a nossa cultura popular”, resume o coordenador e coreógrafo Márcio Mendes, na função há 15 anos.
Com 70 anos de fundação, a Lageiro Seco é a quadrilha mais antiga de João Pessoa ainda em atuação. Com 150 dançarinos, a atual vice-campeã municipal e terceira colocada no Estadual de Quadrilhas deste ano, trouxe uma coreografia vibrante para o palco do Ponto de Cem Réis em junho, com alegorias de encher os olhos e adereços caprichados. “De setembro para cá, chegávamos a ensaiar até a madrugada, todos os dias”, disse Alexsandra Silva, bailarina de 28 anos.
Somando os gastos com iluminação, figurinos, adereços e trio, a quadrilha desembolsou em torno de R$ 100 mil no belo espetáculo, intitulado “Noite às Claras”. “Para 2015 o investimento tende a aumentar, porque vamos contratar uma equipe de historiadores para a produção do novo tema”, prevê Mendes. A agremiação faz uma média de 15 apresentações no mês junino.
Edital – Em maio, a PMJP lançou um edital de incentivo as 24 quadrilhas no valor de R$ 318 mil, que as ajudou na antecipação dos preparativos para o desfile. “Pela primeira vez as quadrilhas puderam contar com um edital próprio. Uma luta antiga abraçada por este governo – vez que antes tinham de pleitear um incentivo menor e com toda sorte de segmento cultural”, afirma Maurício Burity, diretor-executivo da Funjope.