Músicos e ouvintes prestigiam primeiras masterclasses do II Festival de Música Clássica

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masterclass_festmusicaclassica_foto_gilbertofirmino (2)Na noite deste domingo, 30, teve início o II Festival de Música Clássica de João Pessoa, com a apresentação do espetáculo “Carmina Burana”. Dando continuidade ao evento, que vai até o dia 6 de dezembro, tiveram início nesta segunda-feira, 1º, no Espaço Cultural, as primeiras masterclasses do evento: fagote e violino.

As aulas foram ministradas pelos músicos Hajime Konoe (Japão), Asi Matathias (Israel) e Juan Lucas Aisemberg (Itália). As masterclasses são abertas para músicos, cantores e ouvintes, e neste caso, os cantores e músicos demonstram suas técnicas através da apresentação de uma música, e posteriormente, sua performance é avaliada pelo profissional orientador. No caso dos ouvintes, a participação é passiva.

Através da masterclasse, o músico, ou o cantor, tem a oportunidade de ter um contato direto com o seu orientador, recebendo sugestões de como melhorar o seu desempenho.

Uma das inscritas na masterclasse do violinista Asi Matatias, Ana Cláudia (16 anos) aproveitou a oportunidade para melhorar a interpretação da música que irá apresentar em um teste: “Vou participar da seleção da Orquestra Jovem, e pensei que seria interessante trazer essa música para melhor a forma como eu toco”.

Sobre a realização do festival, a instrumentista, que começou os seus estudos em 2013, destacou que logo quando iniciou os seus estudos aconteceu a primeira edição do evento, e isso foi uma grande forma de incentivo para ela: “Antes de aprender violino eu não conhecia nada de música clássica, e com o festival eu pude saber mais sobre esse tipo de música”.

Em outro ambiente do Espaço Cultural era possível escutar sons vindos de um fagote. A masterclasse com o intrumentista Hajime Konoe também contou com a presença de “alunos” atentos, que prestavam atenção em cada gesto e explicação dada. Para alguns participantes, o objetivo principal é poder ter um contato direto com músicos renomados, brasileiros e de outros países.

Na outra masterclasse de violino, o italiano Juan Lucas Aisemberg escutou atentamente a apresentação dos participantes, e apenas depois se pronunciava sobre o que tinha sido executado. Para facilitar o entendimento, um tradutor esteve presente todo o tempo.