Cris Munhoz e Nathalie de Lima homenageiam a mulher no Sabadinho Bom

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sabadinho1Na véspera do Dia Internacional da Mulher, o projeto Sabadinho Bom presta a sua homenagem nas vozes de duas representantes da feminilidade do choro e samba. Cris Munhoz e Nathalie de Lima sobem ao palco da Praça Rio Branco do Centro Histórico, neste dia 7, às 11h30 e 14h. O projeto é uma promoção da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope).

Cris Munhoz – Sambista por vocação, a cantora Cris Munhoz tem no chorinho a sua segunda via. Acompanhada da banda Bem Brasil, ela prestará uma homenagem aos grandes do chorinho e à contribuição das mulheres que musicaram o gênero, como Ademilde Fonseca. Algumas que ela vai tocar são “Doce de Coco” (Jacob do Bandolim), “Apanhei-te Cavaquinho” (Ernesto Nazareth), “Tico-Tico no Fubá” (Zequinha de Abreu), “Urubu Malandro” (Louro de Carvalho/Braguinha), “Eu Sei que Vou te Amar” e “Chega de Saudade” (Tom Jobim/Vinicius de Moraes), “Odeon” (Ernesto Nazareth/Vinicius de Moraes), “Camundongo” e “Pedacinho do Céu” (Waldir Azevedo).

Cris, que nasceu Erlaine Cristina, adotou o diminutivo para diferenciá-la de outra sambista do cenário local, Helayne Cristini. A artista é uma paulistana apaixonada por João Pessoa, por aqui radicada há 38 anos. Tem duas participações em álbuns de Júnior do Cavaco (“Bem Brasileirinho” e “Samba Arrocha”) e agora se prepara para lançar o seu primeiro CD-solo, em fase de gravação.

A cantora se apresenta semanalmente no circuito de barzinhos da orla e já emprestou a voz a tributos a Nelson Gonçalves, além de ter participado de programas de rádio que primavam pela qualidade, como no extinto show “E por falar em saudade”, de Spencer Hartman.

Nathalie de Lima – A cantora vai contar com uma mãozinha familiar na hora: a mãe, a cantora Elenice Soares, e o pai, o maestro Darcy da Cruz, ex-trompetista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro que já se apresentou  ao lado de Agepê e de Zeca Pagodinho. Neste show, ela investe em sambas e sambas românticos, como “Não Deixe o Samba o Morrer” (Alcione/Cássia Éller), “Deixa a Vida me Levar” (Serginho Meriti/Eri do Cais), “Preciso me Encontrar” (Candeia), “Desalinho” (Arlindo Cruz), “Vou Festejar” (Jorge Aragão/Neoci Dias/Dida), “Mas que Nada” (Jorge Ben Jor) “Gostava Tanto de Você” (E. Trindade), “Gostoso Veneno” (Wilson Mareira/Nei Lopes), “Meu Ébano” (Nenéo/Paulinho Rezende) e “O que É, o que É” (Gonzaguinha).

Nascida em João Pessoa, Nathalie começou a carreira aos 10 anos, no coral infantil da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Deu os primeiros passos em 1992, como vocal de apoio da mãe. A partir daí, participou de várias bandas locais, como Sedução, Destak, Selvagens, XR9, Vesúvio, Canto Novo, Boka Loka, Banda Estopim e a Orquestra Mistura.  É formada em Relações Públicas e estudou canto, flauta transversal e teoria musical pela UFPB. Em 1996, destacou-se por ser a única finalista paraibana do festival Canta Nordeste, em Salvador, com a música “Pássaros Azuis”, de Vicente Lopes e Chagas Correia. Nathalie também participou do projeto Seis e Meia, com Ângela Ro Ro, Wilson Simoninha e Quarteto em Cy, e da Festa das Neves. Agora está focada na gravação de um CD de inéditas de compositores paraibanos.