Músicos da banda Olodum ministram workshops e fazem show na Casa da Pólvora
Jãmarrí Nogueira
Integrantes da banda baiana Olodum ministrarão workshops em João Pessoa. As aulas serão nas próximas quarta e quinta-feiras, dias 24 e 25, a partir das 16h, na Casa da Pólvora, no Centro Histórico da Capital. O show será na quinta-feira, a partir das 18h.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos dias dos eventos, junto à coordenação do projeto, na Casa da Pólvora. O limite é de 100 alunos por turmas (percussão e dança).
Os músicos integram o grupo Tambores e Cores, braço do Olodum para oficinas que visam capacitação musical e inclusão social. Além dos workshops, o show na Casa da Pólvora também será gratuito.
O Workshop de percussão utiliza o poder de aglutinação dos tambores do Olodum como ferramenta estratégica para fornecer noções sobre os principais instrumentos que compõem a orquestra percussiva de samba reggae, finalizando as atividades com uma apresentação musical.
O Workshop de Dança Afro é acompanhado por musica ao vivo e são introduzidos conceitos e movimentos fundamentais da dança africana, finalizando as atividades com uma apresentação de dança afro-contemporânea.
A banda – O Olodum foi fundado no dia 25 de abril de 1979, em uma época em que o Pelourinho era reduto de marginalidade e prostituição. As metas do bloco eram chamar a atenção para a degradação do centro histórico de Salvador (BA) e divulgar a música, a dança e os costumes africanos.
Em quatro décadas, o Olodum ganhou o mundo e ajudou a mudar a realidade do Pelourinho. A batida inconfundível dos 200 percussionistas do grupo chamou a atenção de dois dos cantores pop mais reverenciados em todos os tempos: Paul Simon e Michael Jackson.
A internacionalização do Olodum começou na década de 90, quando o grupo participou da gravação da faixa “The Obvious Child”, do disco “The Rhythm of the Saints”, de Paul Simon. O videoclipe foi gravado no Pelourinho e exibido em mais de cem países.
Em 1996, outra estrela da música internacional, Michael Jackson, interditou o Pelourinho para gravar com o Bloco Afro baiano “They Don’t Care About Us”, outro fato decisivo para popularizar o Olodum.
Os trabalhos sociais foram multiplicados e, agora, são realizados no país inteiro, em parcerias como essa fechada com a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através de sua Fundação Cultural (Funjope) e também da Procic.