Procon-JP alerta consumidores para monitoração dos preços em lojas virtuais

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Evanice Gomes

A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) alerta aos consumidores de João Pessoa que pretendem ir às compras durante o Black Friday – a ocorrer na última sexta-feira do mês de novembro, dia 25 – em lojas virtuais, para que verifiquem se há realmente a promoção anunciada.

De acordo com Marcos Santos, secretário do Procon-JP, existe na internet uma ferramenta de extensão do navegador Chrome chamada ‘baixou agora’, que verifica os preços do produto desejado praticados nos últimos meses em lojas virtuais. “Para acompanhar os preços do produto que deseja adquirir, basta usar essa ferramenta ao acessar o site de compras de sua preferência, clicando em cima do produto e depois na opção ‘gráfico’ na parte superior da página, obtendo também os preços comparativos em outras lojas”.

O titular do Procon-JP adianta que é necessário fazer esse tipo de alerta ao consumidor. “Consideramos importante repassar esse tipo de informação, porque deixa o cidadão prevenido contra as fraudes e mais à vontade para realizar suas compras durante essas mega operações porque, como já foi constatado, pode haver enganação com uma promoção inexistente”.

Maquiagem – Marcos Santos pede aos consumidores que pretendem aproveitar os descontos oferecidos durante o Black Friday para que fiquem atentos para a chamada ‘maquiagem’ nos preços, tanto nas compras por sites quanto em lojas físicas. Ele explica que existe o risco dos produtos terem os valores majorados alguns dias ou semanas antes da promoção anual, o que vai parecer que existe um desconto muito maior durante o Black Friday.

Lojas físicas – Desde o final de outubro que os fiscais da Secretaria vêm visitando as lojas do comércio do Centro de João Pessoa, verificando os preços para comparar com os valores a serem praticados durante o Black Friday. “Estamos monitorando os preços para posterior verificação da veracidade do desconto. A loja que praticar algum tipo de abuso será penalizada, de acordo com a legislação consumerista”, disse Marcos Santos.

 Para o secretário, essas medidas tendem a inibir uma possível enganação no valor real do desconto. “Muitas vezes o consumidor chega a separar uma parte do dinheiro do seu orçamento para usar durante essa promoção. Se elas não são reais porque se baseiam em preços majorados dias antes, existe a ilegalidade, além do descaso com a boa-fé do cidadão, que esperou meses para comprar um produto há muito desejado”, disse.