Pesquisa do Ministério da Saúde avalia a cobertura vacinal de crianças na Capital

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Crianças nascidas no ano de 2005 em João Pessoa vêm sendo avaliadas através de uma pesquisa do Ministério da Saúde (MS) sobre a cobertura vacinal. Das 630 crianças que fazem parte dessa amostragem, segundo a gerente de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Cláudia Veras, pelo menos 200 delas já foram monitoradas pela equipe. Ela acrescentou que no momento essas crianças estão entre um ano e sete meses a dois anos e sete meses, “o que significa na teoria estar dentro de um esquema vacinal completo”, explicou.

A pesquisa terá duração de aproximadamente cinco semanas – sendo realizada nos finais de semana – e vai abranger todos os bairros de João Pessoa, divididos de acordo com as condições de renda e escolaridade da população. “A pesquisa vai abranger áreas de todo o município, que sejam representativas de um total de cinco extratos sociais (do ‘A’ ao ‘E’), que de acordo com o censo do IBGE, compreenderá a população que vive com as piores rendas e grau de escolaridade até os melhores indicativos”, explicou Cláudia Veras.

O projeto, realizado em parceria entre o Departamento de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem o objetivo de medir a cobertura vacinal na Capital paraibana, determinar as áreas onde a cobertura não foi satisfatória e nortear as ações governamentais para se evitar epidemias.

A gerente de Regulação da SMS disse que no geral a população está respondendo ao questionário e mostrando as carteirinhas de vacinação, mas pede que as pessoas colaborem ainda mais com os entrevistadores, pois os dados dessa pesquisa serão disponibilizados para a equipe da Secretaria e utilizados na implementação das ações de imunização no município.

“Cerca de 28 entrevistadores da equipe dos órgãos parceiros vão até essas áreas aplicar um questionário para que possamos fazer o mapeamento da cobertura vacinal, mas as vezes encontramos algumas dificuldades. Em alguns casos o entrevistador tem que retornar à residência porque o responsável não estava no momento ou porque a área é muito grande ou de difícil acesso, mas a participação da sociedade é de extrema importância para a eficácia da pesquisa”, relatou a gerente.