Samu e PRF simulam resgate de afogamento na orla, nesta quinta

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a equipe de resgate da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam nesta quinta-feira (31), às 14h, uma simulação de um salvamento envolvendo vítimas de afogamento, no Busto de Tamandaré, praia de Tambaú. Os operadores da PRF vão conduzir a ação, que utilizará um helicóptero.

O objetivo da ação é esclarecer a população, especialmente neste período do Carnaval, sobre medidas a serem tomadas em casos de afogamento em praias. O simulado faz parte do trabalho de divulgação do serviço de resgate aquático através da aeronave que a população deve acionar nesses casos, a partir de chamadas para o telefone 192.

De acordo com o comandante da aeronave da PRF, Bem Júnior, somente no último final de semana ocorreram oito afogamentos nas praias do litoral da Capital e em áreas próximas, como Cabedelo e Conde, em que o serviço de resgate por helicóptero poderia ter sido acionado para o salvamento. Desse total, duas vítimas foram fatais.

“Se, antes de tentar salvar a vítima, o parente ou a pessoa presente ao afogamento ligar para o 192, a possibilidade de ser salva é bem maior do que tentar resolver na hora e acabar ocorrendo mais de um afogamento”, avalia o comandante.

Parceria – A coordenadora do Samu de João Pessoa, Roberta Abath, explica que o resgate por helicóptero faz parte da parceria existente entre os dois órgãos e as ligações devem ser dirigidas à central do Samu, onde é feito atendimento inicial, para em seguida a equipe de resgate do helicóptero se dirigir até o local.

O comandante da aeronave explica que uma equipe formada por cinco integrantes, sendo um comandante, um operador de vôo, um resgatista, um médico e um enfermeiro, se dirige em poucos minutos até o local para efetuar o salvamento. O helicóptero paira próximo à vítima e então o resgatista pula na água para fazer a primeira abordagem.

“No caso em que a pessoa perde a consciência, a primeira providência é levantar a cabeça para fora da água. Em seguida, um cabo é lançado do helicóptero que irá içar o resgatista e a vítima e transportá-los até a areia. O helicóptero, então, pousa na areia e os demais profissionais farão os primeiros socorros”, observou Bem Júnior, acrescentando que se houver necessidade de encaminhar para um hospital, a própria equipe fará isso.

Ligar é preciso – O Samu e a PRF chamam a atenção da população para a importância da ligação telefônica (192) nos casos de afogamento, o que vem acontecendo tardiamente por parte de familiares ou pessoas presentes a esse tipo de incidente. “Muitas vezes depois de tentar salvar a vítima e resgatá-la quase sem vida à areia é que é feito um chamado para o Samu”, diz o comandante do helicóptero da PRF, lembrando que o mais adequado é ligar para o Samu antes de tomar qualquer outra decisão, uma vez que mesmo que alguém tente salvar a vítima, o helicóptero estará se dirigindo ao local.