Estação Ciência: comissão define funcionamento de ambientes

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Enquanto a construção da Estação Ciência, Cultura e Artes está nos retoques finais, o funcionamento do complexo vem sendo objeto de discussão permanentemente por uma comissão técnico-científica. O grupo, instituído pela Portaria Municipal de nº 943, é formado por cinco membros, especialistas em diversas áreas do conhecimento. As reuniões estão concentradas nas solicitações de licitação e na discussão sobre os perfis do museu, galeria de arte, anfiteatro e auditório. O próximo passo é definir o conteúdo das exposições que serão disponibilizadas nesses ambientes.

O diretor geral da Estação, Fernando Abath, explicou que além do ponto de vista turístico, o local será um incentivo à educação de jovens. “Do ponto de vista jurídico, somos uma unidade de gestão desconcentrada da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec). Portanto, teremos um profundo perfil educacional. Vamos trazer alunos para que a ciência seja desmistificada, pois o simples entendimento facilita a compreensão”, ressaltou.

Museu e audiovisual – Com relação ao Museu da Ciência, ficou decidido que irá ocupar dois ambientes. Um deles é o primeiro pavimento da torre. O outro espaço ficará na parte externa, próximo ao antigo Bosque dos Sonhos, onde receberá o nome de ‘Trilha do Conhecimento’.

Ainda no primeiro pavimento do bloco torre, junto ao museu, haverá uma sala de comunicação audiovisual. O ambiente será o primeiro contato do visitante com toda estrutura da Estação Ciência, por meio de vídeos institucionais e científicos. “Ainda estamos decidindo na parte externa quais serão os experimentos. Isso será discutido na segunda reunião nesta quarta-feira (2) à tarde”, observou Abath.

Licitações – O grupo também já solicitou oficialmente a licitação do restaurante, que funcionará no segundo pavimento da torre, e do ‘Café Conhecimento’, que será instalado no terraço do mesmo bloco. Os pedidos estão sendo providenciados pela Sedec. O mesmo procedimento será feito com a lanchonete e a loja de artigos ligados predominantemente à identidade paraibana, ambos localizados ao lado do bloco do anfiteatro.

Perfis – As reuniões, segundo Abath, estão enfatizando ainda a discussão sobre o perfil da galeria de arte, localizada no segundo pavimento da torre. A mesma análise está sendo feita com relação aos blocos do anfiteatro e do auditório. Uma vez estabelecido esse aspecto, ou destinação, será feita a curadoria para escolher o que será exposto.

Os equipamentos que existem facilmente no mercado e não precisam da decisão da Comissão Científica e Tecnológica da Estação Ciência, Cultura e Artes serão mais rapidamente disponibilizados ao público. Já aqueles que exigem construção, a exemplo dos experimentos científicos e tecnológicos, serão instalados gradualmente no complexo.

O grupo – A comissão técnico-científica é presidida pelo físico Rubens Freire. O grupo tem ainda os seguintes membros: professora universitária Ana Christina Aldrigues, da área humanística; Marcelo Cavalcanti (secretário interino de Planejamento), que contribuirá com análises tecnológicas; o médico Marcelo Toscano, que oferece um olhar no tangente às ciências da vida; e o especialista em educação e cultura Fernando Abath, responsável pela identidade cultural.