Prefeitura na reta final do inventário turístico de JP
A Prefeitura de João Pessoa (PMJP), por meio de sua Secretaria Executiva de Turismo (Setur), está na reta final de conclusão do Projeto de Inventariação da Oferta Turística da Capital paraibana. A proposta é reunir, em um sistema online, todas as informações sobre os atrativos, serviços, equipamentos e infra-estrutura de apoio ao turismo, que vai possibilitar a visualização de um mapa turístico completo de João Pessoa.
A iniciativa parte do Ministério do Turismo (MT), em parceria com os governos estadual e municipal que integram os 65 destinos nacionais indutores de turismo. Esse projeto está inserido no Programa de Regionalização do Turismo Roteiros do Brasil. O objetivo do projeto é levantar, identificar e registrar os atrativos, serviços e equipamentos turísticos, desenvolvendo as potencialidades de cada localidade e servindo como instrumento base de informações para fins de planejamento e gestão da atividade turística.
Este instrumento identifica e quantifica os atrativos, equipamentos e serviços, além de subsidiar, a partir dos dados gerados, a análise e qualificação desses itens, possibilitando a definição de prioridades para os recursos disponíveis e o incentivo ao turismo sustentável.
De acordo com a coordenadora do projeto em João Pessoa, Micheline Félix, dentre as capitais, João Pessoa e Curitiba foram as pioneiras neste projeto, iniciando as atividades em 20 de outubro deste ano, sendo que a cidade da região Sul estacionou o projeto e a Capital paraibana prevê a conclusão até o dia 20 de dezembro.
Módulos A metodologia única desenvolvida pelo Ministério do Turismo é dividida em três módulos, que devem produzir um retrato turístico do município e, através disso, facilitar a criação de políticas públicas para as três esferas de poder (municipal, estadual e federal). O primeiro módulo já realizado em João Pessoa diz respeito à infra-estrutura; o segundo está ligado aos equipamentos turísticos (alimentação, hospedagem etc.) e o último aos atrativos turísticos (naturais, culturais etc.). A coleta de informações foi feita através de formulários.
Micheline Félix disse que houve uma adequação dessa metodologia a realidade de João Pessoa e 114 alunos-pesquisadores do Instituto de Educação Superior da Paraíba (Iesp) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) previamente selecionados e capacitados foram a campo com formulários em mãos, para coletar informações sobre os módulos já descritos. Eles foram divididos em grupos e localidades. Logo depois da coleta, os estudantes entram num sistema eletrônico com uma senha individual e jogam os dados para ser validados.
Um professor-orientador de cada grupo passa então a avaliar esses dados que serão repassados para uma única professora-coordenadora Vera Simões, representando o Iesp. Depois disso, esses dados mais uma vez analisados e validados são repassados para o município sob a supervisão de Micheline Félix, que é coordenadora de Planejamento da Setur. Ao todo serão preenchidos cinco mil formulários até o dia 13 de dezembro aproximadamente. Desses, três mil já foram preenchidos com dados referentes à infra-estrutura, atrativos e equipamentos turísticos.
Até agora, já temos validados e inseridos no sistema eletrônico cerca de 1.500 formulários. Isso significa ter passado por todas as etapas da metodologia. A previsão é que até o dia 12 de dezembro possamos concluir a nossa parte e repassar para outra esfera de poder e coordenação, que é o Governo do Estado, relatou Micheline.
Projeto final As informações das regiões turísticas fornecidas pelo inventário estarão integradas às informações do Programa de Regionalização do Turismo, de maneira a possibilitar a visualização de um mapa turístico completo de determinada região, fornecendo uma visão geral sobre o turismo no local. Tais informações servirão de base para a gestão do Programa.
Este sistema deverá prever a possibilidade de obtenção das informações tanto por meio de base georreferenciada, como também por meio de referência geográfica das regiões turísticas, com informações de natureza socioeconômica, técnico-científica, ambiental, de infra-estrutura, de serviços turísticos, empresarial, entre outras. Ele deverá proporcionar fácil acesso a todos os interessados e mostrar versatilidade quanto à contínua alimentação, atualização e disponibilização de informações.