Grafiteiros iniciam trabalhos para festival contra o tabagismo

Por - em 348

Começaram a ser elaborados nesta quinta-feira (14) os 25 trabalhos do ‘Festival de Grafitagem: Todos Contra o Tabagismo’. O festival é um trabalho em conjunto das secretarias Municipal e Estadual de Saúde e da Agevisa para prevenir e alertar a população sobre os males do fumo. Os trabalhos serão feitos em muros em pontos estratégicos da cidade e julgados pela população, através de enquetes. Os três primeiros lugares receberão premiação no dia 29 de maio.

A grafitagem será feita em um muro em frente ao Busto de Tamandaré, em uma granja na Avenida Beira Rio e no Hospital Juliano Moreira. Os grafiteiros terão até o dia 16 para terminarem seus trabalhos.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem ainda o Programa de Controle de Tabagismo, que entre 2006 e 2008 atendeu 425 pessoas, destas, 28,5% deixaram o vício, 44% concluíram o tratamento de um ano, mas não deixaram de fumar, e 27,5% abandonaram o tratamento. Quem procura o programa é atendido por uma equipe multiprofissional, com médico, psicólogo, enfermeiro.

O que fazer para conseguir o tratamento

As pessoas que quiserem participar dos grupos de tratamento devem procurar o CAIS ou Centro de Saúde, que ofereça o tratamento e que seja mais perto da sua casa.

CAIS Jaguaribe – 3214-4075
CAIS Cristo – 3214-2623
CAIS Mangabeira – 3213- 1909
Centro de Saúde Mandacaru- 3214- 7143

Ambientes 100% Livres de Fumo: um direito de todos.

Todo mundo sabe que fumar faz mal à saúde. O que nem todos sabem é que quem não fuma, mas respira a fumaça de produtos de tabaco que polui recintos coletivos, se torna fumante passivo e corre o risco de ter câncer de pulmão, infarto e muitas outras doenças graves.

Pesquisas mostram que:

• Não existem níveis seguros de exposição à fumaça que sai da ponta acesa dos produtos de tabaco. Ela contém substâncias tóxicas em quantidades mais elevadas do que na fumaça tragada pelos fumantes: alcatrão até 50 vezes mais e nicotina e monóxido de carbono de três a cinco vezes mais. Além disso, responde por cerca de 95% dos elementos cancerígenos transportados pelo ar em recintos coletivos.
• Não há sistema de ventilação ou filtragem do ar capaz de eliminar a exposição e os riscos decorrentes do tabagismo passivo.
• Pessoas que trabalham onde é permitido fumar, ao final do dia, poderão ter respirado o equivalente a dez cigarros, o que aumenta em cerca de duas vezes o risco de infarto do miocárdio e em seis vezes o risco de câncer de pulmão.
• Garçons não fumantes expostos à fumaça em bares e restaurantes apresentam, em média, o dobro de chance de desenvolverem câncer de pulmão do que não fumantes não expostos à fumaça ambiental do tabaco.

Por esses motivos, a Organização Mundial da Saúde recomenda a proibição total do ato de fumar em recintos coletivos como a melhor prática para proteger a todos dos riscos do tabagismo passivo.