Custo de material de construção varia até 300%, revela pesquisa Procon

Por - em 1716

O custo de materiais para construção civil em João Pessoa tem variação de até 300%, de acordo com pesquisa de preço realizada pelo Procon Municipal. A maior diferença percentual constatada pelo órgão está na comercialização do rebocal, que é a argamassa utilizada para assentamento e reboco. A embalagem de 20 quilos do produto é vendida de R$ 3 a R$ 12 entre os estabelecimentos da cidade.

O menor preço encontrado pelos pesquisadores está na Cimac, na rua Horácio Trajano Oliveira, no Cristo. A segunda maior variação entre o menor e maior valor de venda do produto foi verificada no tubo de esgoto de 50 milímetros da Fortilite. O produto custa de R$ 18 a R$ 37, o que representa a diferença de 105%, com o menor valor constatado no depósito São José, na avenida Redenção, na Ilha do Bispo.

Entre os 60 itens pesquisados pelo Procon-JP, o mais caro é o milheiro de telha canal I, da Açu, que custa de R$ 380 a R$ 590. Com a variação de 55,3%, os consumidores podem economizar até R$ 210 a cada milheiro comprado. O custo mais baixo do produto foi encontrado no Mag Ferragens e Construções, na avenida Presidente Jucelino Kubitschek, no Geisel.

Os consumidores também podem economizar até R$ 150 se forem comprar o milheiro de tijolo maciço, pois o produto custa de R$ 330 a R$ 480. O menor preço foi verificado no depósito Shalon, na avenida Juarez Távora, na Torre.

Qualidade – O Procon-JP orienta que é preciso observar não apenas o preço das mercadorias, mas também estar atento à qualidade. “João Pessoa está apresentando um grande potencial de crescimento na construção civil e, por isso, realizamos a pesquisa para orientar quem está construindo e os que estão fazendo pequenas reformas em casa neste fim de ano. Mas é importante pesquisar também no sentido de verificar os melhores produtos, verificando custo e benefício. Às vezes é melhor pagar um pouquinho mais para adquirir produtos de melhor qualidade do que uma mercadoria de qualidade duvidosa”, recomendou o secretário executivo do Procon-JP, Sandro Targino.