Estação Cabo Branco recebe exposição ‘Arte Cibernética’ nesta quinta
A Coleção do Itaú Cultural “Arte Cibernética” será apresentada ao público paraibano a partir desta quinta-feira (4), na galeria da Estação das Artes, novo prédio do complexo arquitetônico da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A exposição permanece no local até o dia 25 de novembro, sempre de terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábados, domingos e feriados das 10h às 21h.
No mesmo dia, às 19h, haverá um coquetel de abertura para convidados e palestra com o jornalista de tecnologia e coordenador do Núcleo de Inovação e Tecnologia do Instituto Itaú Cultural, Guilherme Kujawski, no auditório da Estação das Artes. A entrada é aberta ao público.
Para a diretora geral da Estação Cabo Branco, Marianne Góes, depois de uma exposição internacional como foi “Natureza Extrema”, de Frans Kracjberg, que trouxe para o local mais de 12 mil pessoas, a Estação não poderia deixar de fora a Itaú Cultural “Arte Cibernética”, que reúne arte, educação, ciência tecnológica e cultura.
Oito das 17 obras que formam a coleção do instituto paulista, considerada uma das pioneiras do Brasil, serão exibidas na Estação das Artes. No local, o público vai encontrar os trabalhos “Descendo a Escada” (2002), de Regina Silveira; “OP_ERA: Sonic Dimension” (2005), de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat; “Reflexão #3” (2005), de Raquel Kogan; “Life Writer” (2005), de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau; “Text Rain” (1999), de Camille Utterback e Romy Achituv; “Les Pissenlits” (2006), de Edmond Couchot e Michel Bret; “Pixflow2”, do coletivo LAb[au] e “Ultra-Nature” (2008), de Miguel Chevalier.
A curadora geral da Estação Cabo Branco, Lúcia França, disse que nomes como estes só reforçam a ideia de colocar a Paraíba na rota das grandes exposições de arte do país.
O instituto paulista apresenta estas oito obras por serem as que melhor contextualizam o que se produz em arte cibernética na atualidade. “Arte e tecnologia é o termo usado para descrever a arte relacionada com tecnologias surgidas a partir da segunda metade do século XX”, disse o gerente do Núcleo de Inovação do Itaú Cultural, Marcos Cuzziol. “Já o conceito de arte cibernética exige a interação constante entre o observador e a obra, em um processo de causalidade circular que pode acarretar mudança de objetivos tanto para o espectador como para a obra”, completou.
Experimentando sensações – Desta forma, o público experimentará sensações proporcionadas pelos trabalhos exibidos em uma relação de interação como, por exemplo, em “Descendo a Escada”, de Regina Silveira, na qual o observador sente a vertigem do movimento de descida de uma escadaria virtual.
Cordas vibram com frequências de luz e de som e variam de acordo com a posição relativa e modo de interação do observador em “OP_ERA: Sonic Dimension”, das artistas Daniela Kutschat e Rejane Cantoni.
Já em “Reflexão #3”, de Raquel Kogan, o visitante regula a rapidez do movimento de centenas de números projetados sobre a parede de uma sala escura e refletidos sobre um espelho d’água rente ao chão. Criando um efeito inusitado, eles nunca se repetem e criam a sensação de subir de um espelho a outro.
Em “Life Writer”, de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau, o espectador datilografa um texto nas teclas de uma antiga máquina de escrever e as letras se transformam em criaturas artificiais que parecem flutuar na tela do papel.
Como em uma verdadeira chuva de letrinhas, “Text Rain”, obra de Camille Utterback e Romy Achituv, conta com a projeção do corpo do participante combinada com a animação de letras coloridas que caem sobre ele para responder aos movimentos corporais. Já a obra clássica “Les Pissenlits”, Edmond Couchot e Michel Bret, influencia artistas do mundo inteiro e depende da força e duração do sopro do espectador para determinar os movimentos das sementes de um dente-de-leão, que realizam trajetórias complexas e diferentes.
O trabalho “PixFlow #2”, do coletivo belga Ab[au], provoca uma interação mútua que se desenrola no campo vetorial em que partículas fluem conforme a evolução da densidade e resulta em comportamentos imprevisíveis das mesmas. Finalmente, em “Ultra-Nature”, de Miguel Chevalier, um jardim virtual composto de seis variedades de plantas digitais coloridas evolui de acordo com as características genéticas e graças à interação com o público que, por meio de sensores, provoca a polinização entre elas que também acompanham o movimento do visitante.
Palestra – Na palestra que acontecerá no auditório da Estação das Artes, o coordenador do Núcleo de Inovação do Instituto, Guilherme Kujawski, apresentará um recorte focado nas obras que representam o conceito de arte cibernética da coleção iniciada pelo instituto Itaú Cultural em 1997.
Kujawski é jornalista de tecnologia, autor de ficção científica e produtor cultural. Desde 1993, colabora em diversos veículos com artigos e ensaios sobre novas mídias e tecnologias.
Serviço
Exposição Arte Cibernética – Coleção Itaú Cultural
Data: de 4 de outubro (quinta-feira) a 25 de novembro
Hora: 19h
Local: Estação das Artes – Altiplano
Horário visitação: terça a sexta-feira – 9h até 21h
sábados, domingos e feriados – 10h até 21h
Palestra sobre arte cibernética
Ministrante: Coordenador do Núcleo de Inovação do Instituto, Guilherme Kujawski.
Data: 4 de outubro (quinta-feira)
Hora: 19h30
Local: Auditório da Estação das Artes – Altiplano
Fone: 3214.8270 – 3214.8303
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Contato para a imprensa
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