Alcântara e Officina do Choro no são atrações do Sabadinho Bom

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Músicas antológicas do mais genuíno gênero musical brasileiro estão no repertório do grupo Alcântara e Officina do Choro. O show, que tem à frente o professor, regente e músico Salvador Di Alcântara, será neste sábado (24), na Praça Rio Branco, Centro Histórico da Capital, a partir das 12h. A iniciativa é realizada pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e faz parte do projeto Sabadinho Bom, que acontece todos os finais de semana.

O show deste sábado é do professor Salvador Di Alcântara, responsável pelo bandolim, violão e cavaquinho. Ele estará acompanhado por outros músicos, entre os quais Afonso e Carlinhos (pandeiros) e Pelágio (violão de sete cordas). A apresentação conta ainda com a participação especial da Oficina Experimental do Choro, que tem entre os integrantes Daniele (clarineta), Junior (sax), Diego (flauta doce), Lucas (clarinete e clarone), Raul (cavaquinho), Gilvan (tuba), Marlon e  bira (ambos no trombone).

Entre as músicas que serão executadas neste sábado, estão aquelas que já fazem parte da antologia do choro e do imaginário nacional, como “Brejeiro” (Ernesto Nazareth), “Pedacinho do Céu” e “Brasileirinho” (Waldir Azevedo), além de “Doce de Coco” (Jacob do Bandolim), só para citar alguns exemplos. Todas elas farão parte de um show especial, intitulado pelo seu mentor como “Chorando na Praça”, em alusão ao projeto semanal da Funjope que acontece na Praça Rio Branco, espaço localizado na região pessoense tombada como patrimônio histórico nacional.

O músico e regente – Reginaldo Salvador Di Alcântara é instrumentista, arranjador compositor.  Ele tem formação musical teórica e instrumental, em violão pelo Instituto Superior de Educação Musical e Escola Antenor Navarro (Insea). Possui ainda especialização em etnomusicologia, pela UFPE. Também é mestre em etnomusicologia pela UFPB, instituição da qual é professor, lotado no Departamento de Educação Musical.

No currículo de Alcantara, também é destaque sua participação na primeira Orquestra de Violões da Paraíba, onde executava a viola sertaneja. Atualmente, é coordenador do Quinteto Itacoatiara, grupo do qual foi membro fundador. Sua produção artística inclui ainda composições para quinteto; frevos para bandolim; vários choros; além de composições e arranjos para quartetos vocais (corais) e um vasto repertório de criação lítero musicais para a MPB, com poetas pessoenses e recifenses.