Analice Uchôa lança livro e expõe na Estação Cabo Branco nesta terça

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Para comemorar os 15 anos de carreira a artista plástica, Analice Uchôa, relança livro infantil “Os Trinta Dinheiros do Rei Melchior” (FMC, 2012) e abre exposição “Nossas Histórias”, nesta terça-feira (5), 19h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano.

O livro – O livro “Os Trinta Dinheiros do Rei Melchior” (FMC, 2012) será relançado dentro do projeto Roda de Leitura, a partir das 16h, na sala de convenções. A concepção deste livro surgiu, “de forma inusitada”, disse a artista, quando o escritor português Alberto Correia, encontrou um dos trabalhos de Analice em uma feira de exposições de Lisboa (Portugal) e pediu que a mesma ilustrasse um desses textos para crianças.

A obra foi publicada em Portugal e em seguida no Brasil, por meio da Lei de Incentivo a Cultura (FMC) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), e conta a história, em 13 capítulos, das 30 moedas de ouro que Rei Mago Melchior ofereceu ao menino Jesus quando nasceu. “Na Idade Média, quanto pouca gente sabia ler e escrever, as histórias andavam de boca em boca. Então iam sendo acrescentados pontos às histórias por quem as contava para torná-las mais agradáveis de ouvir”, relata a nota final do livro.

A exposição – “Nossas Histórias” são compostas de 34 telas de vários períodos de atividade da artista. Na exposição o público terá a oportunidade de ver a tela do início de carreira de Analice Uchoa, que data de 1999, até telas mais atuais, a exemplo de “Os pássaros” e “Para Valentina”.

A arte de Analice – A arte de Analice é Naif, mas possui um “ar” personalístico bastante diferente da arte Naif que estamos costumados a ver. “Uma das minhas características é o uso de uma cor só no fundo das telas. Aqui nesta tela o céu e a terra estão sobre a cor azul, mas você consegue distinguir que os elementos que estão em cima são do céu são céu e os da terra são da terra, entende?”, explicou Analice, apontando para a tela que ilustra um de seus álbuns.

Analice Rodrigues Uchôa começou a pintar quando estava com 50 anos. “Surgiu de um sonho. Sonhei que estava em Paris pintando. Isso ficou na minha memória. Foi quando um grande amigo artista plástico, Carlos Djalma, disse que havia sonhado a mesma coisa e me deu três telas pequenas e fui para casa pintar” contou a artista.

A pintura de Analice é primitivista e retrata o cotidiano da cidade e da vida do povo. A arte dela é Naif. O termo “Naif” significa a arte da pintura que se apresenta sem vínculos com a tradição erudita e convencional: é uma arte espontânea e popularesca com formas sempre figurativas e a utilização de cores vivas e puras. Em geral o artista Naif é autodidata e sua temática contempla o universo da cultura popular, com ritos e mitos, festas e costumes, indo da cidade ao campo, relatando comportamentos, modos de vida e de expressão do povo nas suas manifestações originais.

Sobre a artista – Analice Rodrigues Uchôa é natural de Campina Grande (interior do Estado), radicada em João Pessoa há muitos anos. Ela começou a pintar em 1998. Atualmente é reconhecida como um expoente da pintura Naif, estilo com o qual sua obra identifica-se. Analice passeou por outros caminhos, caminhos estes, que também estavam relacionados com a arte.

Serviço:

Lançamento de livro: “Os Trinta Dinheiros do Rei Melchior” (FMC, 2012)

Local: Sala de Convenções

Hora: 16

Terça-feira (5)

Exposição: “Nossas Histórias” – Analice Uchôa

Local: Segundo pavimento da Torre Mirante

Hora: 19h

Terça-feira (5)

Fones: 3214.8270 – 3214.8303

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