Atividade de lazer marca o ‘Dia do Trabalho Doméstico’, na 2ª

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Em comemoração ao Dia Nacional da Empregada Doméstica (27 de abril), a Prefeitura de João Pessoa (PMJP), numa ação da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM) e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), preparou um dia de lazer para as trabalhadoras acompanhadas pelo Programa Trabalho Doméstico Cidadão. As atividades acontecerão nesta segunda-feira (27), a partir das 9h, no Serviço Social do Comércio (Sesc) Gravatá, localizado no bairro Valentina Figueiredo.

É o terceiro ano que o Governo Municipal comemora a data com homenagens e atividades de formação política e de lazer. A programação deste ano traz café da manhã, show de calouros, exercícios de relaxamento, dança circular, desfile, exibição de vídeos e ciranda com Vó Mera.

O programa – Criado em 2006, o Programa Trabalho Doméstico Cidadão tem como objetivo valorizar e combater as discriminações de gênero e raça que atinge essa categoria, além de buscar implementar políticas que proporcionem melhores condições de vida e trabalho para essas mulheres. A iniciativa já realizou, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), três cursos de qualificação profissional e social, atendendo 65 trabalhadoras de diversas comunidades de João Pessoa.

“É a primeira iniciativa de um Governo na Paraíba voltada para a qualificação social e profissional das trabalhadoras domésticas. Esta política é de importância fundamental para mulheres que não puderam estudar e que tem no emprego doméstico sua única opção de trabalho. Elevar a qualificação profissional dessas trabalhadoras é fortalecer a sua cidadania”, destacou Lúcia Silva, assessora de Trabalho e Enfrentamento a Pobreza da Coordenadoria das Mulheres.

Já para Rejane da Silva Santos, 51 anos e 10 anos na profissão de doméstica, os cursos promovidos pela Prefeitura melhoraram, não só seu trabalho, mas também despertam o interesse de conhecer e buscar seus direitos. “Eu já estava desistindo da minha profissão por me sentir muito desvalorizada. Mas, depois que conheci o Programa e participei das atividades descobri que tenho direitos e meu trabalho é digno e de muito valor”, afirmou a doméstica.