Bandas paraibanas são estrelas do Estação na Praça da Paz
A diversidade de sons e estilos toma conta do projeto Estação Nordeste, com a apresentação dos grupos Cabeça Chata, Unidade Móvel e Tribo Éthnos. Os shows acontecerão na quinta-feira (17), a partir das 19h, na Praça da Paz, localizada no bairro dos Bancários.
O Estação Nordeste é uma iniciativa da Prefeitura de João Pessoa (PMJP), executada por sua Fundação Cultural (Funjope), e conta com o apoio do Ministério do Turismo. O evento, que está em sua terceira edição, teve início dia 4 deste mês e se estende até dia 25 próximo, com shows no Busto de Tamandaré, entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, e em várias praças da cidade, entre elas a Antenor Navarro, no Centro Histórico.
Cabeça Chata A banda surgiu há 10 anos e atualmente é formada por Wandenberg Pegado (guitarra solo, vocal), Mário Brito (baixo, vocal), Eduardo Brito (guitarra, percussão e vocal), Guga Grimaldi (bateria e percussão). Em 2005, eles lançaram o primeiro CD intitulado Fusão. Para compor as músicas o grupo mistura ritmos regionais com rock e samba.
No Estação Nordeste, a banda apresentará o show com músicas do mais novo trabalho Oi nóis aqui outra vez, como Discórdia, Universo cinza, Botija e No balanço. Eduardo Brito diz que o público pode esperar um show muito dinâmico e o projeto é muito importante para as bandas paraibanas apresentarem o trabalho. Estamos preparando um show pra cima, bem legal, pois o Estação Nordeste é um espaço muito bom para que as pessoas possam conhecer a nossa música, disse.
Unidade Móvel Em atividade desde 2001, a banda tem três CDs demo lançados e participou também de três coletâneas lançadas pelo Sesc de João Pessoa com os finalistas do festival Todas as Tribos (2004-2005-2006). Na edição de 2005, a banda foi vencedora com a música Estranho no ninho e seu vocalista recebeu o prêmio de melhor intérprete.
Fazendo uma mistura de rock, funk e ritmos brasileiros, a Unidade Móvel apresenta o primeiro CD Em tempo real. O grupo é formado por Igor Ayres (voz e baixo), Marcos Rosa (guitarra) e Flávio Boy (bateria). O repertório do disco tem músicas dos três CDs demo do grupo, agora em novos arranjos, como Sinal de fumaça, Banho de chuva, Amanhã já foi, Estranho no ninho e as novas Gravidade, A coisa errada e a faixa que dá título ao disco Em tempo real.
Este é o segundo ano em que nos apresentamos no Estação Nordeste. Já tocamos na praça em Manaíra no ano passado e isso é muito bom, pois atravessamos a cidade mostrando nossa música. E a partir dos shows as pessoas procuram os CDs da banda. É um espaço significativo e o público pode esperar um show animado pois gostamos de interagir com a platéia, afirma Igor Ayres.
Tribo Éthnos A performance da Tribo Éthnos no Estação Nordeste pretende unir dança e música, artes que o grupo trabalha desde 1990, promovendo uma arte múltipla conectada tanto com a nossa ancestralidade quanto com as expressões mais contemporâneas da criação artística, afirma o vocalista Vant. Eles exibirão três canções em arranjo recente do disco Medrooaavon e músicas inéditas do projeto em artes integradas Triballo – O conselho das tribos e dos clãs, ainda em fase de produção. O show terá as presenças especiais de músicos convidados das bandas Cabeça Chata, Ôdecasa e a cantora Mira Maya.
Nesse show, o grupo estará composto de Júnior Punk (bateria); Guga Grimaldi e Rodrigo Melo (percussão); Mário Brito (contrabaixo), Daniel Mesquita (guitarra), Henrique Peixe (voz tenor e violão), Izzah (voz mezzo-soprano), Mira Maya (voz soprano) e Vant (voz baixo).
Nas exibições de dança sobem ao palco Ayleen (B-boy Kin); Jean (B-boy Kenshin); Adailson (B-boy Subzero); Edinaldo (B-boy El Ninho); Gutembergue (B-boy Gutto); Valéria (B-girl Lela); Vanusa (B-girl Nusa); Vanessa (B-girl Maga); Kelry (B-girl Anjinha); Ana Cristina (Tina); Luciana Kaline e Vant.