Capital gerou 7.607 empregos diretos de janeiro a novembro, indica Caged

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A cidade de João Pessoa gerou 7.607 empregos de janeiro a novembro deste ano, aumentando em 5,39% o total de trabalhadores na Capital, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta terça-feira (20). Os postos de trabalho abertos em João Pessoa correspondem a 36,51% das 20.834 vagas preenchidas em todo o Estado. A construção civil e o setor de serviços foram os que mais empregaram com saldo de 3.498 e 2.811 contratações, respectivamente.

No acumulado do ano, houve 62.009 admissões e 54.402 demissões, gerando um saldo de 7.607 vagas. Considerando os últimos 12 meses, foram contratados 8.077 trabalhadores. No acumulado do ano os setores que mais empregaram foram construção civil (3.498), serviços (2.811) e comércio (1.989).

Por outro lado, apresentaram déficit os serviços industriais de utilidade pública (-367), indústria de transformação (-358) e agropecuária (-35). A administração pública teve saldo de 68 pessoas e a indústria extrativa mineral, de uma pessoa.

No mês de novembro foram abertas 980 vagas em João Pessoa, resultado de um saldo de 5.493 contratações e 4.513 demissões, aumentando em 0,67% o número de trabalhadores da cidade. O número de empregos formais gerados na Capital representa 45,58% das 2.150 vagas geradas na Paraíba. João Pessoa se destacou perante as demais cidades, a exemplo de Cabedelo (292) e Campina Grande (256), que estão na sequência do ranking.

Comércio – A atividade em destaque neste mês foi o comércio, por causa dos empregos temporários para o final de ano, segundo a coordenadora do Sistema Nacional de Empregos de João Pessoa (Sine-JP), Ludmila Carvalho. O saldo de contratações do setor foi de 595 novos postos de trabalho, o que corresponde a 60,71% do total.

O Sine – O Sine-JP teve um papel importante neste processo de contratações. “Nós realizamos parcerias com grandes lojas da cidade dos segmentos de eletrodomésticos e confecções justamente visando a necessidade de mão de obra por causa das festas de final de ano. Por exemplo, apenas uma destas lojas nos solicitou cem currículos para avaliação. Estes empregos são temporários e a expectativa é que uma grande parte deles seja efetivada”.

No ranking dos setores que mais empregaram em novembro, o de serviços ficou em segundo lugar, com 342 vagas, seguido por construção civil (17), administração pública (13), indústria de transformação (10), e serviços industriais de utilidade pública (4). A indústria extrativa mineral teve saldo negativo, com uma demissão e a agropecuária teve saldo zero, com 22 contratações e 22 demissões.