Celeiro promove café da manhã para apresentar espaço a artesãos paraibanos
O Celeiro Espaço Criativo está de portas abertas para receber novos trabalhos. Na manhã desta quarta-feira (31), um grupo formado por 30 artistas e artesãos de várias cidades paraibanas, interessados em expor no local, conheceu as dependências do Celeiro, durante café da manhã que contou com a presença da coordenadora do programa João Pessoa Artesã e primeira-dama do município, Maísa Cartaxo.
“O Celeiro é uma grande vitrine para o artesanato paraibano. Estamos de portas abertas para que novos profissionais possam expor seus trabalhos, por isso estamos os recebendo aqui, para apresentar o espaço, explicar os procedimentos para o recebimento das obras. O Celeiro está agregando, está absorvendo os artesãos, para que tenham mais um local de exposição, além das feiras”, afirmou Maísa Cartaxo.
Para expor seus trabalhos, os artistas e artesãos devem procurar a curadoria do Celeiro Espaço Criativo, nas terças e quartas, das 9h ás 17h, e apresentar uma amostra do seu trabalho. Um corpo curador fará a inscrição e analise das obras e peças, que devem obedecer a critérios de qualidade e acabamento previstos no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), além das tipologias, para que possam entrar na próxima exposição.
Gabriel Freitas, de 64 anos, trabalha com a produção de peças em madeira na cidade de Itaporanga, Sertão paraibano. Entusiasmado com o Celeiro, ele acredita que o local poderá ser o diferencial para a comercialização de suas peças. “Estou positivamente surpreso. O Celeiro reúne o que há de melhor no artesanato, com as peças sendo vistas por muita gente. Tenho certeza que meu trabalho será bem valorizado aqui, tanto em exposição quanto em comercialização”, afirmou.
Quem garante o sucesso de expor no Celeiro Espaço Criativo é Wilson Figueiredo, escultor de obras conhecidas na cidade, como o Cavalo Alado, no Contorno do Castelo Branco, Asas da Folia, na Praça das Muriçocas, e o Bem do Mar, que homenageia o escritor paraibano Ariano Suassuna, no prédio do Tribunal de Contas, em Jaguaribe. Ele destacou a visibilidade, o reconhecimento do público e a possibilidade de vendas.
“É um orgulho ter meu trabalho nesse belo espaço, de bom gosto, ao lado de tanta gente boa. A partir da visibilidade no Celeiro tenho recebido inúmeros telefonemas de pessoas interessadas em adquirir minhas peças. Além da exposição aqui, tanto as obras de esculturas em metal como as de cobre em tela, com desenhos”, explicou.