Cineport começa na próxima segunda-feira e conta com o apoio da PMJP

Por - em 818

Os últimos preparativos para o 5º Festival de Cinema de Países de Língua Estrangeira (Cineport), que acontece de 19 a 25 deste mês na Usina Cultural da Energisa, estão sendo finalizados. Uma reunião entre o prefeito Luciano Agra e o diretor executivo do Cineport, Henrique Frade, aconteceu nesta segunda-feira (12) para discutir detalhes do apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) ao Festival, que tem o objetivo promover os interesses e o intercâmbio cultural entre países de língua portuguesa.

“Queremos garantir todo o apoio possível por parte da Prefeitura de João Pessoa para que essa quinta edição do Cineport tenha o mesmo sucesso junto ao público pessoense que nas edições anteriores em que foi realizado na nossa Capital”, disse o prefeito, durante o encontro, que também contou com as presenças do diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Milton Dornelas, e do assessor de Produção do Cineport, Bob Záccara. A reunião aconteceu no gabinete do Centro Administrativo do Município (CAM), em Água Fria.

A quinta edição do Cineport homenageará Cabo Verde e a cantora Sara Tavares, natural daquele País e uma das atrações musicais mais aguardadas. Os cineastas Inês Medeiros, de Portugal; Leão Lopes, de Cabo Verde; Joel Zito, do Brasil; e a atriz paraibana Marcélia Cartaxo serão agraciados com o Troféu Humberto Mauro durante a realização do evento.

Segundo Henrique Frade, diretor executivo e produtor do festival, o Cineport coloca João Pessoa como uma vitrine internacional. “O Festival é o maior de todos deste tipo e coloca João Pessoa e a Paraíba no circuito dos festivais internacionais. A nossa expectativa é que este ano seja realizado novamente um grande evento”, frisou.

O Cineport é realizado pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, patrocinado pela Energisa por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem o apoio do apoiado pelo Governo do Estado da Paraíba e da Prefeitura de João Pessoa.

Atrações – Em fase de finalização da programação, o Festival já definiu previamente os filmes que irão receber os troféus Andorinha Longa, Andorinha Curta e o ‘Prêmio Energisa Estímulo ao Audiovisual Paraibano’. Além das sessões competitivas, haverá ainda Mostras Especiais de Filmes Africanos, Filmes Infantis e a Mostra Panorama, que exibirá filmes ainda não lançados comercialmente.

O Festival promoverá também o 3° Encontro dos Cineclubistas da Paraíba; a Mostra Divortium Aquarum, do artista plástico paraibano José Rufino, um dos expoentes das artes plásticas no Estado; e uma exposição fotográfica de Cabo Verde, do fotógrafo Nuno Pina.

Filmes concorrentes – Neste ano, a escolha prévia dos vencedores do Troféu Andorinha Longa aconteceu por meio de um júri composto por renomados críticos de cinema e jornalistas da área: Carlos Alberto Mattos, que presidiu os trabalhos, José Geraldo Couto, Marcelo Miranda e Renato Félix, representantes do  Brasil; e Luisa Sequeira, Carla Fernandes, Rui Tendinha e António Loja Neves, representantes de Portugal e África.

Já os filmes da Competição Troféu Andorinha Curta foram selecionados por um júri formado pelo cineasta e documentarista Marcos Pimentel, que presidiu os trabalhos; pelo cineasta Rafael Conde; pelo jornalista Fernando Trevas e pelo cinéfilo Alexandre Moreira.

Nas categorias animação, documentário e ficção foram selecionados 33  filmes, que serão apreciados durante o Festival por um júri composto por Antônio Loja Neves da África, Kátia Machado do Brasil e Kátia Salgueiros de Portugal.

Os filmes inscritos para o Prêmio Energisa Estímulo ao Audiovisual Paraibano serão exibidos e analisados também durante o Festival. O vencedor será julgado por uma comissão formada por Rodrigo Areia de Portugal, Luís Carlos Lacerda e Carlos Alberto Matos, ambos do Brasil.

Homenageada – Com 17 anos de carreira, Sara Tavares possui uma identidade musical capaz de integrar diversos elementos sejam eles africanos, portugueses ou, simplesmente, universais. Partindo da música soul americana que cantava na adolescência, ela passou pela intensidade espiritual do gospel até chegar a uma sonoridade muito própria ou mesmo única. Hoje, é uma das maiores representantes de uma musicalidade que nasce em Lisboa, mas que se inspira no passado africano.