Com projetos de habitação, PMJP leva dignidade e muda a vida de mais de sete mil famílias na Capital
“Graças a Deus hoje posso dizer que realizei esse sonho”. Assim comemorou a jovem Camila Ferreira, de 28 anos. Há pouco mais de um ano, ela conquistou o que é o desejo de muitas famílias por todo o país: morar em sua própria casa. Depois de 15 anos de aperto financeiro, pagando aluguel, Camila se mudou com a filha e a mãe para o residencial Vista Alegre IX, em Gramame, entregue pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). “Todo mundo que não tem um lar sonha com isso e hoje posso dizer que muita coisa na minha vida mudou”, afirmou. Assim como ela, 7.157 famílias puderam recomeçar a vida em um novo lar a partir dos programas habitacionais executados pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).
Os bicos que a mãe de Camila fazia como diarista eram a única fonte de renda na casa da jovem. “Todo fim de mês era um sufoco para pagar o aluguel. E eles até baixavam o preço para nos ajudar, porque tinham dó da gente”, contou ela sobre a mensalidade de R$ 400 que pagava nos Expedicionários. Hoje, mãe de uma menina de quatro anos e grávida de um menino, ela diz que a situação é outra. “Vivemos com muito mais tranquilidade”, celebra.
A história de Camila é de superação e, felizmente, está longe de ser uma exceção em João Pessoa. Graças ao programa habitacional da PMJP, mais de 7 mil famílias, que deixaram o aluguel, áreas de risco ou situação de vulnerabilidade social para viver em seu próprio lar. Com cerca de 30 residenciais entregues desde 2013 e outras unidades pulverizadas, a gestão municipal já conseguiu mudar a vida de quase 30 mil pessoas.
De acordo com o prefeito Luciano Cartaxo, a garantia da casa própria para quem não a possui é uma prioridade da gestão por constituir um direito fundamental do cidadão. “Nós sabemos da importância de um lar na vida das pessoas e estamos trabalhando muito para assegurar esse direito. Ter uma casa é viver com mais segurança, mais conforto, mais dignidade. Já conseguimos certificar isso para muita gente, mas queremos fazer ainda mais”, afirmou.
Aos 41 anos, Edilene Bezerra também entra na lista de beneficiadas. Há cerca de um ano e meio ela vive em seu próprio lar, no residencial Colinas de Gramame ao lado de dois filhos, de 21 e 17 anos, e de um neto de cinco. Leni, como é mais conhecida, conta que morava em Mangabeira VIII antes da mudança e sofria para dar conta do aluguel de R$ 500.
“Quando perdi o emprego esse valor passou a pesar muito para mim. Eu passava por dificuldades e precisava pedir ajuda. Minha sorte era que meu neto estudava na creche da Prefeitura e lá tinha todas as refeições”, recordou. Hoje Leni trabalha com encomenda de bolos e salgados e conta que vive outra vida. “Mudou tudo. Agora eu tenho a minha própria casa, moro no que é meu e não passo mais por situações como aquela”, comemorou.
Moradia de qualidade – De acordo com a secretária municipal da Habitação, Socorro Gadelha, o objetivo da gestão é reduzir ao máximo o déficit habitacional, garantindo moradia de qualidade para as pessoas. Nesse processo, diversas comunidades já foram contempladas, acabando com o período em que enchentes e deslizamentos de encostas traziam riscos à população. O Timbó, São José, Gadanho e Chatuba são exemplos.
“Temos a preocupação de não só ofertar uma casa, mas uma casa de qualidade, onde as pessoas se sintam bem e possam viver felizes”, afirmou a gestora. Outro diferencial é a garantia de equipamentos públicos nas novas regiões habitadas, como escolas, creches, unidades de saúde, além de equipamentos de esporte e lazer.
Maior residencial já entregue – Dentro do programa habitacional da PMJP está o residencial Vieira Diniz, localizado no Jardim Veneza. Com seis etapas entregues, o condomínio já abriga 4.480 pessoas, população maior que a de 54 municípios paraibanos.
Vida no Centro – A Villa Sanhauá é outro destaque nessa área. O espaço conta com 17 unidades habitacionais voltadas para membro da comunidade cultural da Capital e possui valor histórico imensurável por ser fruto da total reestruturação dos casarões coloniais da Rua João Suassuna. Além da casa própria, a obra trouxe nova vida à região, com moradores e empreendimentos comerciais.
São José – O residencial Novo São José, entregue em dezembro de 2018, foi um marco histórico na habitação social da cidade. Há anos convivendo com alagamentos, cerca de 7 mil pessoas saíram da área de risco e foram para moradias seguras. O empreendimento conta com 336 apartamentos, praça, playground e rua asfaltada.