Coordenadoria LGBT destaca o Dia Internacional de Luta Contra Homofobia e ressalta que atendimento continua por telefone

Por Hellen Nascimento - em 992

No Dia Internacional de Luta Contra a LGBTfobia celebrado em 17 de maio, a Coordenadoria de Promoção à Cidadania LGBT aproveita a data para reforçar que o trabalho de combate à violência não parou. Por conta da pandemia do novo Coronavírus o atendimento ao público está acontecendo de forma exclusiva por telefone, através do número 9 8751-7340. As atividades internas foram suspensas por tempo indeterminado.

“Mesmo com o Centro LGBT fisicamente fechado, o trabalho da nossa equipe não parou. A gente tem percebido que a violência cresceu muito durante o isolamento social. Temos recebido ligações de pessoas que foram violentadas nas ruas, principalmente a população de travestis e transexuais, e em casa, já que muitos familiares não aceitam esse filho LGBT. Além da violência psicológica, já que o nível de ansiedade e ideação suicida é bastante alta nesse público”, destacou o coordenador de Promoção à Cidadania LGBT, Roberto Maia.

Continua sendo disponibilizado, por telefone, apoio psicológico e jurídico, além de também estarem sendo feitos encaminhamentos para realização denúncia, seja de violência física, verbal ou psicológica e boletim de ocorrência online através de uma rede de proteção ao público LGBT.

Trabalho social – A Coordenadoria LGBT, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) por meio do Serviço Especializado em Abordagem Social (Ruartes), está distribuindo diariamente 50 quentinhas, no período de almoço e jantar, para pessoas LBGT em situação de vulnerabilidade social e situação de rua.

Marco- A data foi escolhida porque, em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). Ficou reconhecido que este comportamento é apenas um traço da personalidade, não um distúrbio da mente. Desde então, o 17 de maio foi escolhido como símbolo de luta pela diversidade sexual, contra a violência e preconceito.