Crocheteiras acompanhadas pela Secretaria de Mulheres doam toucas e perucas para crianças

Por Mônica Melo - em 991

A perda dos cabelos é uma das consequências mais visíveis e marcantes para as pessoas que passam pelo tratamento contra o câncer. Pensando nos impactos que a perda dos cabelos provoca nos pacientes, mesmo quando crianças, as crocheteiras apoiadas pela Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres entregaram na manhã desta terça-feira (30) perucas e toucas para os pacientes da Ala Pediátrica do Hospital Napoleão Laureano.

A secretária Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres da Prefeitura Municipal de João Pessoa, Adriana Urquiza, contou que todo o trabalho das crocheteiras na confecção dos itens foi voluntário. “A entrega dessas perucas e toucas é um ato de amor. As perucas são inspiradas nas princesas dos contos de fadas e as toucas são bastante coloridas, assim temos a oportunidade de trazer um pouco de fantasia para essas crianças”, relata.

A ideia foi bem recebida pelos pacientes. “Provei todas as perucas e toucas, Acho as perucas muito interessantes, mas não fiquei bem com elas por isso preferi uma touca”, conta uma das pacientes Maria Vitória de Luna, 17 anos, que optou por uma touca em tons de rosa, azul e amarelo.

Para quem acompanha o cotidiano dos pacientes, ações como essa são muito importantes. A coordenadora voluntária da Pediatria, Rosângela Farias conta que a queda do cabelo é um grande problema e a beleza e colorido das toucas resgatam um pouco da vaidade e da alegria dos pacientes. “Essas peruquinhas encobrem toda a tristeza, transformam as pessoas. Até os meninos que costumam ser mais resistentes a acessórios, gostam da brincadeira. É um trabalho belíssimo cheio de carinho e dedicação”, conta.

Perceber o impacto dos objetos foi gratificante para as crocheteiras. “O crochê me curou da depressão, por isso pra mim é um grande prazer ter um trabalho feito pelas nossas mãos levando tanto amor e carinho para as pessoas. Isso me incentiva a me dedicar ainda mais”, relata a crocheteira Severina Pereira Pontas. Ela agora pretende dar aulas de crochê no hospital para que a atividade ajude também outras pessoas com o problema.