Semob reajusta Zona Azul para corrigir defasagem no preço dos serviços
Diante da solicitação da revisão de preços dos estacionamentos rotativos nos leitos das vias públicas e bolsões de longa duração, feita pela concessionária que opera o serviço, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa resolveu reajustar de R$ 1,30 para R$ 1,50 (15,38%) a tarifa da Zona Azul a partir desta quarta-feira (2).
Ao analisar o pedido, a Semob constatou que o salário mínimo nacional subiu em 33,75% desde o último reajuste no preço desse serviço, ressaltando que a despesa de pagamento de pessoal é a que mais onera no custo da Zona Azul.
O sistema foi criado para promover a rotatividade das vagas existentes, racionalizando espaço urbano em áreas de grande concentração de veículos, disciplinando o tráfego e permitindo maior oferta de estacionamento. Essa foi uma alternativa encontrada pelos gestores de várias cidades brasileiras para minimizar os transtornos dos motoristas na disputa por uma vaga em áreas críticas. No caso da capital paraibana, o Centro da cidade.
Empresa ou particular que, mediante situação de necessidade, precisar utilizar vagas de estacionamento nas vias onde é regulamentado o sistema rotativo para fins distintos à sua finalidade, pagará R$ 15,00/dia por vaga.
Com relação aos estacionamentos de longa permanência Lagoa I e II, a tarifa será de R$ 1,50 com direito a 2 horas de permanência, acrescentando-se R$ 0,60 por cada hora ultrapassada. Os mensalistas vão pagar R$ 55,00.
Expansão – Atualmente João Pessoa conta com 1.350 vagas rotativas na Zona Azul, tendo um percentual destinado a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e a idosos, além de 180 no Lagoa I e II. A Semob tem projetos para expandir nos próximos meses em mais 200 vagas rotativas na área Central da cidade, proporcionando mais oportunidade de locais com espaços disponíveis para estacionar e comodidade para quem necessita do serviço para deixar o seu veículo.
Para o superintendente da Semob, Nilton Pereira, o crescimento da frota nas capitais e regiões metropolitanas exige que os órgãos gestores do trânsito urbano busquem sempre mais espaço para acomodar esse crescimento. “Tornou-se um grande problema para os gestores municipais encontrar espaço para estacionar capaz de acompanhar a disparada na venda de veículos novos, mas estamos buscando soluções”, disse Nilton Pereira.
Trabalho social – João Pessoa é a única capital brasileira que emprega pessoal na venda das cartelas e controle do tempo de permanência dos veículos que estacionam nas vagas de estacionamento rotativo da cidade, o que é socialmente correto, pois gera emprego e renda para muitas pessoas darem sustento digno as suas famílias.
Nas outras capitais do País, os usuários adquirem os bilhetes em máquinas espalhadas nos locais de maior demanda do serviço.