Defesa Civil alerta sobre fortes chuvas em JP no mês de abril

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A Defesa Civil Municipal informou que no mês de abril cairão fortes chuvas sobre a cidade de João Pessoa, conforme alerta dado pela Defesa Civil Nacional na tarde desta sexta-feira (28). Na Capital, existem pelo menos 28 áreas consideradas de risco de acidentes naturais. Em todas, a Defesa Civil está em constante monitoramento e colocando em prática o Plano de Contingência 2008, que prevê ações preventivas nas zonas consideradas críticas.

A coordenação da Defesa Civil Municipal pede à população que fique atenta a qualquer sinal de desmoronamento de barreiras e casas, como também aos alagamentos de grandes proporções. O órgão funciona 24h e pode ser acionado através do telefone 0800-285-9020, atendendo às ocorrências de urgência e emergência. O órgão conta com uma equipe de médicos, assistentes sociais, engenheiros e o apoio do Corpo de Bombeiros, todos preparados para atender os casos de maior urgência.

O coordenador Manuel Duré pede ainda que as pessoas evitem os trotes. “Infelizmente recebemos muitos telefonemas falsos, o que dificulta o nosso trabalho e nos impede de atender os casos que realmente necessitam da intervenção da Defesa Civil”.

Plano – Há pouco mais de dez dias foram iniciadas as ações do ‘Plano de Contingência 2008’, que prepara as áreas de risco de João Pessoa para o período das chuvas. As equipes da Prefeitura da Capital vêm trabalhando na desobstrução de galerias com a retirada de lixo e entulhos, como também na desratização e campanhas educativas contra o mosquito da dengue, com a finalidade de evitar a proliferação doenças.

Manuel Duré informou que em casos de desmoronamentos de casas e barreiras faz-se necessário a retiradas dos moradores. “Antes mesmo de acionar a Defesa Civil, os moradores das casas atingidas pelas enxurradas deverão sair imediatamente do local, e preferencialmente abrigar-se em casa de parentes ou amigos. Assim poderão ser evitadas tragédias ou até mesmo perda de vidas”, orientou.

Prevenção – Algumas ações preventivas devem ser colocadas em prática pela população, tais como não jogar lixo e entulhos de construções em galerias ou cursos de rios, não construir fossas nas encostas ou próximo a elas e evitar o plantio de árvores de grande porte. “Com a ajuda das comunidades muitos acidentes poderão ser evitados”, afirmou Duré.

Ele voltou a lembrar as atribuições da Defesa Civil, que muitas vezes as pessoas confundem. Explicou que o órgão trabalha especificamente em casos de alagamentos de grandes proporções, desmoronamentos e ressacas marítimas, quando se faz necessário o deslocamento das comunidades ribeirinhas. Quanto à queda de árvores, acidente por corrente elétrica, esgoto e galerias pluviais entupidas e incêndios, existem as instâncias competentes para cada caso. “Ao direcionarmos o trabalho conseguimos ser mais ágeis e atender a população satisfatoriamente”.

Áreas de risco
– O coordenador citou as comunidades Saturnino de Brito (Varadouro), São José (Manaíra), Timbó (Bancários), Maria de Nazaré (Funcionários II), Beira da Linha (Alto do Mateus), Santa Bárbara (Valentina), Santa Clara (Castelo Branco), Boa Esperança e Novo Horizonte (Cristo Redentor).

Parceiros – Os trabalhos do ‘Plano de Contingência 2008’ envolvem as secretarias municipais de Infra-Estrutura (Seinfra), Planejamento (Seplan), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Meio Ambiente (Semam), Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SMS), além da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Superintendência de Transporte e Trânsito (STTrans), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Paraíba (Crea-PB), Companhia de Eletrificação Energisa (antiga Saelpa), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) e ainda o Núcleo de Estudos e Ações em Urgência e Desastres (Neud), órgão vinculado à Universidade Federal da Paraíba (UFPB).