Duo, trio e quarteto em música de câmara na Igreja do Carmo na quinta-feira (4)
O premiado baixista Nicholas Schwartz – músico da Concertgebouw holandesa – chega ao Brasil para unir-se a outros solistas e costurar o programa da quinta-feira (4), às 18h, na Igreja do Carmo. Ele tocará o Trio de Romberg e o duo de Rossini para violoncelo e contrabaixo com o cellista holandês Fred Pot e o violista brasileiro Horacio Schaefer.
Completa o programa o Quarteto de cordas em ré menor nº 15 k421, dedicado por Mozart a Haydn, que será executado por Emi Resnick (EUA/violino), Pamela Kubik (Argentina/violino), Avishai Chamedes (Israel, viola) e Benedict Klöckner (Alemanha/violoncelo). A entrada é gratuita. O II Festival Internacional de Música Clássica é uma promoção da Prefeitura Municipal de João Pessoa, com patrocínio do BNDES.
Sobre os intérpretes
Nicholas Schwartz é contrabaixista da Orquestra Real da Concertgebouw (Amsterdã), sem dúvida uma das maiores do mundo. Foi o mais jovem vencedor de todos os tempos do ISB Solo Competition. Poucos meses antes, recebeu tanto a Medalha de Ouro como o prêmio de Bach no Concurso Internacional de Cordas Stulberg. Atuou na Filarmônica de Berlim e como convidado da Sinfônica de Boston e da Boston Pops, duas das mais respeitadas orquestras. Há anos frequenta a Orquestra de Câmara do Verbier Festival e já participou do Tanglewood Music Center, do Pacific Music Festival, no Japão, e do Festival de Música de Aspen (EUA).
A violinista Emi Ohi Resnick nasceu em Nova York. Foi lá, no Carnegie Hall, que aos 15 anos fez seu primeiro concerto. Estudou no Instituto Curtis e na prestigiada Escola Julliard, na Academia Mozart de Praga e no Mozarteum. Vários compositores escreveram-lhe peças, que foram tocadas com grupos de câmara, como o Mobiüs, o Context Ensemble e o Ensemble Modern de Frankfurt. Emi foi destaque na série Young Artists Showcase da rádio WQXR, em sua cidade natal. Divide o tempo hoje entre Estados Unidos e Europa, onde foi primeira violinista da Orquestra de Câmara da Holanda, e convidada da Amsterdam Sinfonietta.
Horácio Schaefer aperfeiçoou-se na Alemanha com Max Rostal, onde terminou seu mestrado já como violista, e obteve o primeiro prêmio na Escola Superior de Música de Colônia. Tocou na Orquestra de Solistas de Câmara Bach, foi spalla das violas da Filarmônica de Essen e violista do Quarteto Ravel-Köln, da Orquestra da Rádio de Frankfurt e no seu sexteto de cordas. Como membro do Quarteto Amazônia, ganhou o Grammy da Música. Foi spalla das violas da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e, desde 1998, é spalla da Osesp.
Avishai Chameides nasceu em Israel. Aos 6 anos, começou a estudar violino, mas aos 10 optou pela viola. Obteve seu diploma no Conservatório Verdi de Milão e estudou no UDK de Berlim, e ainda na Academia de Lubeck. Ele é membro do Quarteto Noga, formação de 2008 advinda do Quarteto Artemis de Berlim. Colabora regularmente com as orquestras de câmara de Potsdam (Alemanha), Konzerthausorchester Berlin, a Sinfônica de Berlim e a Ópera de Berlim.
Pamela Kubik nasceu em Buenos Aires, onde começou os estudos de violino com o pai, o renomado Rodolfo Kubik. Seguiu para a Suíça na Academia Internacional de Menuhin e diplomou-se na Escola Superior de Música de Stuttgart. Estudou também com o Quarteto Amadeus. Fez parte dos primeiros violinos das Filarmônicas de Buenos Aires e de Roterdã, da Orquestra de Câmara da Rádio e da Sinfônica da Rádio Holandesa. Toca num raro Joseph e Antonius Gagliano do ano de 1700, emprestado pela Fundação Nacional de instrumentos da Holanda NMF.
Fred Pot estudou violoncelo com Carel Van Leeuwen Boomkamp, em Utrecht, e Jean Decroos, no Conservatório Real em Haia, Holanda. Após um período na Rádio Filarmônica, ingressou na Orquestra Real da Concertgebouw, em Amsterdã, em 1971, onde atualmente é um dos primeiros violoncelistas e segundo solo-cello. Com esta orquestra tem participado de turnês por toda a Europa, EUA, Japão, Ásia e América Latina. Foi membro da Quarteto de Piano da Concertgebouw, do Trio de Piano Dubinsky e do Quarteto de Violoncelos dos Países Baixos.
O alemão Benedict Kloeckner venceu importantes prêmios em competições internacionais, como o Prêmio da União Europeia de Radiodifusão, em Bratislava, o Grand Prix Emanuel Feuermann de Violoncelos (Berlim), a Competição de Animadores-Solo (Zurique) e o prêmio Nicolas Firmenich no Festival Verbier. É violoncelista-solo das mais renomadas orquestras, como a Rádio Alemã, a Sinfônica NDR, as Rádios Eslovaca e MDR, a Camerata Báltica, a Orquestra do Estado Alemão e as Cameratas de Berlim e de Praga. Em novembro, tocou com Anne Sophie Mutter, nos EUA e Canadá. Tem diversos discos gravados, finalistas de prêmios na Alemanha. Foi aluno na Karlsruhe e concluiu o mestrado na Academia de Performance Internacional de Kronberg.
Serviço:
Dia 4 de dezembro, quinta – 18h
Local: Igreja do Carmo (Praça Dom Adauto)
Emi Resnick (EUA/violino), Pamela Kubik (Argentina/violino), Horacio Schaefer (Brasil/viola), Avishai Chameides (Israel/viola), Benedict Klöckner (Alemanha/violoncelo), Fred Pot (Holanda/violoncelo), Nicholas Schwartz (USA/contrabaixo)
Entrada gratuita
Capacidade: 300
Programa:
Romberg: Trio para violoncelo principal, viola e contrabaixo op 38 nº 1
1- Allegro non troppo
2- Andante grazioso
3- Allegretto
Rossini: Duo para violoncelo e contrabaixo
1- Allegro
2- Andante molto
3- Allegro
Mozart: Quarteto de cordas em ré menor nº 15 k421
1- Allegro moderato
2- Andante
3- Menuetto (Allegretto,Trio)
4- Allegretto ma non troppo