Estação Cabo Branco, canal de transformação e inclusão social
Conhecimento. Esta é a estrutura conceitual da Estação Cabo Branco que terá suas instalações inauguradas pelo Governo Municipal nesta quinta-feira (3), às 17h, no Altiplano Cabo Branco. Diferente de todos os equipamentos similares existentes no País, o complexo arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer tem sua funcionalidade focada no viés educacional, propiciando um canal de transformação e inclusão social. O objetivo é proporcionar a difusão do saber científico, tecnológico, cultural e artístico.
Dentro dessa lógica, os maiores beneficiados são os 65 mil alunos da rede municipal de ensino. Nos espaços projetados por Niemeyer eles poderão aprender com o experimento científico, a interatividade e o contato com a cultura e as artes, potencializando um modelo pedagógico que vem revolucionando o conceito de escola pública de qualidade.
Para o diretor-geral da Estação, Fernando Abath, o complexo vai funcionar na prática como uma unidade de apoio educacional. Essa estrutura vai permitir aos estudantes interfaces com outras linguagens, onde diversos equipamentos dos saberes científico, cultural e artístico darão suporte às atividades pedagógicas propostas nas salas de aula, enfatiza.
Abath explica que as instalações em ambientes fechado e ao ar livre foram idealizadas para abrigar eventos múltiplos que conduzem ao caminho do saber. No auditório, anfiteatro, salas de convenções, hall de exposições e espaços destinados à música e dança é possível traçar um universo de possibilidades para estudantes, professores e o público em geral que busca no conhecimento um instrumento de cidadania.
Potencial turístico A proposta conceitual de difundir conhecimento não esconde o potencial turístico da Estação Cabo Branco. O novo cartão-postal da cidade deve configurar-se na torre espelhada erguida em forma octogonal, com 43 metros de distância entre lados opostos e apoiada sobre uma parede cilíndrica com 15 metros de diâmetro. Ela é a principal edificação entre as cinco que compõem o equipamento científico-cultural.
Localizada no entorno da extremidade mais oriental das Américas e com 8.571 metros quadrados de área construída, o complexo arquitetônico deve projetar a cidade de João Pessoa para o mundo, popularizando, também, o cenário natural do Cabo Branco que é considerado patrimônio geográfico, histórico e cultural pela população pessoense.
Conhecendo a Estação Cabo Branco:
Área construída: 8.571 metros quadrados
Localização: Altiplano Cabo Branco
Valor da obra: R$ 33,5 milhões
Órgão financiador: Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
Arquiteto: Oscar Niemeyer
Complexo arquitetônico:
Torre/mirante Com dois pavimentos superiores e terraço panorâmico, o edifício está sobre um espelho dágua. Dispõe de salas audiovisuais, área para exposições permanentes e temporárias, café e restaurante.
Auditório Tem capacidade para 501 pessoas e duas salas para convenções com 200 lugares, além de um conjunto de salas especiais para a formação artístico-cultural de alunos da rede pública.
Anfiteatro Projetado para acomodar 300 pessoas sentadas.
Loja e lanchonete Espaço de apoio aos visitantes, com loja de souvenir e lanches.
Serviços gerais Bloco na parte posterior do terreno, que serve de apoio à administração e manutenção do conjunto.
Estacionamento São 198 vagas para veículos, além de área específica para ônibus.