Estação Cabo Branco lamenta falecimento do artista plástico Elpídio Dantas

Por Adriana Crisanto - em 920

A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes lamenta, com tristeza e pesar, o falecimento do artista plástico Elpídio Dantas, que abriu a exposição coletiva inaugural da casa com outros artistas paraibanos no ano de 2008 e na coletiva “Nossa Terra, Nossos Valores”, comemorativa aos 33 anos da Galeria Gamela, em 2013.

Elpídio Dantas da Rocha Neto faleceu na noite de quinta-feira (9), aos 63 anos e estava internado no Hospital Laureano, onde fazia tratamento contra um câncer. “Uma perda para nossa arte”, lamentou a diretora da Estação Cabo Branco, Marianne Góes.

No seu atelier na casa do Bessa Elpídio Dantas passava horas esperando uma nova safra de flores no jardim para dar inspiração e beleza as esculturas em pedra sabão do jardim. O artista deixa mulher e filhos, um deles residente em Nova York e também segue os passos do autodidatismo do pai.

Sobre o artista – De acordo com o Dicionário de Artes Plástica da Paraíba, disponível na internet, Elpídio Dantas era natural de São Bento (PB) e se considerava autodidata. Trabalhou no Jornal O Norte, em 1976, como desenhista e chargista. Produziu várias exposições individuais e coletivas na Galeria Pedro Américo (João Pessoa, 1977), no Museu de Artes Contemporânea de Campina Grande, na galeria Vivarte, no Palácio das Artes (Belo Horizonte, 1983), na galeria de arte do Itaú em Brasília (1983); Galeria Gamela (1984); MAUC/UFCE (Fortaleza, 1985); Biblioteca Pública (Brejo do Cruz, 1986); Escritório de Arte da Paraíba (João Pessoa, 1987); Beco 31 (Campina Grande, 1987); Galeria Gropius (Quinta do Lago/Portugal, 1992); Espace Arcade Place (Rouen/França, 1992); Espace Berri Ponthieu (Paris, 1992); Clube Vitatop/Porte Maillot (Paris, 1992). Exp. col.: Hall do Hotel Tambaú (João Pessoa, 1977); I Salão Universitário (Cajazeiras-PB, 1978); II Salão Universitário (UFPB, João Pessoa, 1979); Salão das Madonas (MAC Olinda, 1979); Festival de Arte de Areia (1981); Galeria Gamela (João Pessoa, 1983); Artistas paraibanos (Galeria Aloísio Magalhães, Recife, 1984); Mostra inaugural (Filial da Galeria Gamela, 1985); Galeria Transarte (João Pessoa, 1987); Prix internacional de Peinture (Deauville/França, 1991); 28° Grande Prêmio Internacional de Pintura (Cannes-Sûr-Mer/França, 1992). Em 1982 ilustra a capa da Lista Telefônica (Telpa/Listel, João Pessoa). Possui obras no acervo permanente do Museu José Lins do Rego (Funesc, João Pessoa).