Estação Cabo Branco tem horário diferenciado nesta sexta-feira santa

Por Adriana Crisanto - em 790

A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes comunica ao público que não abrirá os portões nesta sexta-feira santa (30) por conta do feriado religioso, conforme determina a Lei Municipal n. 8.805/1999. As atividades seguem normal no sábado (31) e domingo de páscoa (1), com funcionamento como de costume de 10h às 19h.

Devido ao feriado, sexta-feira santa (30), o aulão de yoga do professor Ravi Miranda, do Espaço Arte Yoga, que acontece todo mês na casa, foi transferida para o próximo mês.

Exposições em cartaz – No sábado (31) e domingo (1), o visitante poderá conferir a exposição “Arte Sustentável”, da artista plástica paulistana Bia Dória, no hall do prédio administrativo da Estação Cabo Branco. Em “A Arte Sustentável” o visitante encontrará pedaços de árvores e raízes calcinadas (queimadas) dos incêndios causados pelo homem a mata atlântica brasileira, que receberam um tratamento todo especial nas mãos da artista e ressurgem como verdadeiras obras de arte.

Beatriz Maria, ou Bia Dória, como é mais conhecida, trabalha, em suas peças, sobretudo, com as imperfeições das árvores para depois dar vida e exuberância ao material encontrado na natureza. “São obras de uma das primeiras fases da escultora e evidenciam toda dramaticidade das florestas e matas acometidas pelos incêndios”, comentou a curadora da Estação Cabo Branco, Larissa França. Toda a inspiração para suas obras e esculturas (pequenas e grandes), desta exposição e de outras que realizou, vem do grande mestre Frans Krajcberg, do qual a artista foi aluna, é admiradora e tem muito respeito.

João Nicodemos – O artista está em cartaz na Estação Cabo Branco com duas exposições. A primeira “Rabecas”, composta por 25 imagens em vários tamanhos. Nela João Nicodemos apresenta desde a primeira Rabeca (instrumento musical) até a mais recente. Ele atribuiu ao instrumento classificações que podem ser vistas na exposição, a exemplo da rabeca de gamela, rabeca de cocho, rabeca de cinta cortada e de cinta dobrada.

Os modelos das rabecas, segundo ele, são exclusivos. Foram construídas em madeiras de lei e outras madeiras brasileiras, sempre seguindo a ideia de sustentabilidade como prática da reutilização, que de acordo com ele, são exemplares únicos, não havendo cópias.

Em outro espaço da casa, na rampa de acesso do prédio administrativo João Nicodemos expõe “Iconografia de um patrimônio desmaterializado”, que consiste em xilogravuras de fotografias do patrimônio histórico de algumas cidades paraibanas. João Nicodemos é pesquisador, etnomusicólogo, luthier e rabequeiro cearense. Possui graduação em licenciatura em educação física, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (2007) e graduação em curso superior de tecnologia em desporto e lazer pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceara (2005). Atua como etnomusicólogo, luthier e músico. Tem formação musical iniciada no centro artístico e musical de Bauru (SP), com Paulo Villaça, Edson Lallo, tendo sequência em cursos com diversos professores como Demétrio Silva, Roberto Sion, entre outros. Experiência como músico em regional de choro e diversas formações de música popular. Mestre em música, na área de etnomusicologia. Pesquisa a construção de rabecas. luthier, construtor de rabecas.

Mais informações nos fones: 3214.8270 – 3214.8303 ou no site www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb