Estação exibe Círculo de Tambores na noite de Lua cheia, nesta quinta

Por - em 250

Os tambores vão rufar para receber a Lua cheia no terraço panorâmico da torre da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, com a apresentação do Círculo dos Tambores nesta quinta-feira (9), das 17h às 19h30. O acesso é gratuito.

O Círculo de Tambores é pioneiro na Paraíba. Autônomo, o grupo não é subsidiado por nenhuma entidade, associação, partido político ou religião. É, apenas, abrigado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que cede espaço físico para os ensaios e algumas apresentações.

O Círculo recebe forte influência de diversas culturas de origens africanas, cubanas, indígenas e afro-uruguaias, embora sua fonte maior de inspiração sejam os elementos e ritmos da cultura popular brasileira, representados pelo samba, maracatu, coco, ciranda, frevo, bumba meu boi, caboclinho, carimbó e baião. A proposta é reunir pessoas em círculo tocando tambores e outros instrumentos de percussão como forma de expressão através da música e da dança.

O grupo de percussionistas foi criado em janeiro de 2005, na cidade de João Pessoa, com a participação de músicos, artistas, alunos e ex-alunos da UFPB e pessoas da comunidade. Idealizado e coordenado pelo professor do Departamento de Música da UFPB, músico da Orquestra Sinfônica e percussionista Francisco Xavier de Souza Neto, mais conhecido como Chiquinho Mino.

Proposta – De acordo com Mino, já é uma praxe os integrantes do Círculo se apresentarem em espaços públicos da Capital, sempre sintonizados com o primeiro dia de Lua cheia, em vários bairros da cidade. Porém, os ensaios acontecem de forma permanente toda segunda-feira, às 18h, na Capela Universitária, ao lado do Centro de Vivência.

“É uma proposta educativa, que parte do princípio de praticar e interpretar para gerar um espaço que permita vivenciar a música, simplificando as necessidades teóricas e técnicas que são necessários para tocar um instrumento de percussão, tais como: djembes, congas, alfaias, maracás, cowbells, agogôs, zabumbas, e demais instrumentos de percussão que sejam de origem: afro, cubana, brasileira, entre outras. Ritmos das mais variadas culturas e da dança”, justificou o coordenador.

O projeto propicia aos participantes uma prática lúdica do ato de tocar tambor e outros instrumentos de percussão, além do aprendizado teórico dos elementos da música e da expressão artística, através do próprio corpo e da voz. Além dessas contribuições, “ressaltamos que a vivência da música, através do Círculo de Tambores e sons, contribui significativamente para o desenvolvimento do raciocínio lógico, físico, motor e emocional de cada participante”, observou.