Estação exibe o samba do ‘Trem das Onze’, domingo

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O projeto ‘Som da Tarde’, que acontece sempre nos fins de semana na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, apresenta neste domingo (23) o melhor do samba de raiz, com o show do grupo ‘Trem das Onze’. A apresentação começa às 16h30 no anfiteatro do complexo arquitetônico e a entrada é gratuita.

Regina Limeira, Tibério Limeira, Chico Limeira, Kayo Oliveira e Paulinho Tazz revivem no palco sambas dos grandes e clássicos poetas da música popular brasileira, de Noel Rosa a Zeca Pagodinho, passando por Zé Kéti, Adoniran Barbosa, Geraldo Pereira, Almir Guineto, Chico Buarque, Dudu Nobre, Paulinho da Viola, entre outros.

Chico Limeira, cavaquinista e vocalista do grupo, diz que “é importante ocupar os equipamentos públicos, levando à cidade boa música. E no caso da Estação Ciência é ainda mais especial, pela mística do lugar, que é muito bonito e extremamente agradável. O samba vai ser bom”, prevê.

Coesão – Formado no início de 2008, com a proposta de levar ao público diversão e congregação, tendo como argumento a reverência ao samba, o grupo causou, de cara, a impressão de firmeza e coesão.

“Desde a primeira vez que assisti essa turma tocar, no quintal mágico dos Bancários, fiquei encantada não só pela harmonia musical, repertório de primeiríssima qualidade, mas especialmente pela demonstração de união dos irmãos (Regina,Chico e Tibério) e os amigos (Kayo e Paulinho)”, testemunha Edileide Vilaça, diretora de Programação e Atividades da Estação Cabo Branco.

Os planos do grupo consistem em, além de investir na constante abrangência do repertório, registrar algumas composições autorais com o intuito de divulgá-las em shows, entre os amigos e aos ouvidos interessados da internet.

O nome do quinteto foi inspirado na famosa canção do mais representativo compositor popular paulista, Adoniran Barbosa. A música ‘Trem das Onze’ foi premiada no carnaval de 1965 do Rio de Janeiro por ser a mais cantada, além de escolhida pela população de São Paulo em um concurso, como sendo a música que ‘mais representa a cidade’, por trazer na sua letra referências ao bairro do Jaçanã, situado na zona norte paulista.