Estações digitais exibem pesquisas na 5ª Semana de Ciência e Tecnologia
A 5ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, coordenada em todo o território brasileiro pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), foi aberta na tarde desta terça-feira (21) pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP), na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. Aproximadamente 200 estudantes de estações digitais e escolas municipais estiveram presentes, além de professores e convidados. As atividades se estendem até o próximo domingo (26) com palestras temáticas, apresentação das estações digitais, oficinas de animação em cinema, peças teatrais e observação astronômica. A entrada é franca.
O evento desta terça-feira foi iniciado com apresentação de trabalhos científicos dos alunos de seis Estações Digitais das 19 instaladas em João Pessoa. As apresentações ocorreram no auditório da Estação Cabo Branco e cada uma teve dez minutos para mostrar seus trabalhos.
Temas Os alunos do Centro Comunitário de Mangabeira abordaram o tema Diversidade cultural; os do Centro da Juventude também de Mangabeira trataram da Sensibilidade; os do Centro da Juventude de Valentina Figueiredo abordaram Mudanças climáticas; do Centro Comunitário dos Bancários, Globalização; Centro da Juventude do Expedicionários, Época do conhecimento, e do Centro Comunitário de Valentina, Clonagem.
Todos esses temas estão relacionados à temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e seguem até a próxima sexta-feira (24) com encerramento e entrega de certificados. Às 15h30, também no auditório, foi proferida a palestra Darwin: o triunfo de uma idéia com o professor Antonio José Creão, diretor do Centro de Ciências Exatas da Natureza da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Células-tronco Na programação desta quarta-feira (22), a partir das 13h30 está prevista a apresentação dos alunos de mais seis estações digitais, além da palestra O desafio das células-tronco, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, a cargo da professora doutora Tereza Helena Tavares, diretora do Centro de Ciências Médicas da UFPB.
Segundo a palestrante, as células-tronco são de diversos tipos e um verdadeiro tesouro, pois podem originar outros tipos de células e promover a cura de diversas doenças como o câncer, o Mal de Alzheimer e cardiopatias. O fato é que a legislação brasileira sobre pesquisas com células-tronco de embriões humanos, já aprovada no Congresso Nacional, permite o uso delas para qualquer fim. Mas a Lei de Biossegurança aguarda aprovação na Câmara dos Deputados. E muita polêmica ainda pode surgir, já que a Igreja e outros grupos são contra a utilização de células-tronco embrionárias, observou.
A professora Tereza Tavares enfatizou que algumas doenças a serem tratadas com a utilização das células-tronco embrionárias são câncer (para reconstrução dos tecidos); males do coração (reposição do tecido isquêmico com células cardíacas saudáveis e para o crescimento de novos vasos); osteoporose (por repopular o osso com células novas e fortes); Mal de Parkinson (reposição das células cerebrais produtoras de dopamina); diabetes (para infundir o pâncreas com novas células produtoras de insulina); cegueira (renovar as células da retina); danos na medula espinhal (novas células neurais da medula), entre outras.