Exposições da Estação Cabo Branco oferecem recursos táteis para pessoas com deficiência
Quem for prestigiar as exposições da Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, agora vai encontrar recursos táteis para pessoas com deficiência. A intenção, segundo a diretora Marianne Góes, é valorizar a inclusão ao traduzir linguagens visuais por meio do método de escrita e leitura em relevo para deficientes visuais, conhecido por Braille.
Duas exposições que estão cartaz, “Retalhos Parahybanos” de José Herrera e “Naifeminino”, já estão com as transcrições ao lado de cada obra de arte, tela ou imagem fotográfica. A tradução para o método Braille foi realizada por meio de computador e em impressora Braille, por intermédio da coordenadora pedagógica da Estação Cabo Branco, Rosane Ribeiro de Lira.
Rosane Ribeiro disse ainda que a transcrição também pode ser realizada por meio “reglete e punção”, ou seja, uma régua e um lápis especial que são usados pelos deficientes visuais ou pessoas que conheçam a escrita em Braille.
A ação faz parte do projeto de inclusão social do qual a Estação Cabo Branco desenvolve desde a sua criação. Atividades neste sentido já foram realizadas na casa, a exemplo do Projeto Cine Áudio Descrição e até o final do ano 2019 estão programadas práticas inclusivas, tanto para os cegos quanto para pessoas com outras deficiências.
O que é o método Braille? – Foi desenvolvido pelo Louis Braille, que quando criança ao brincar com uma ferramenta do pai foi atingido no olho esquerdo passando, logo em seguida, a ficar totalmente cego. Inicialmente ele desenvolveu uma célula braille com seis pontos, em que cada ponto representa uma letra, podendo ter até 63 combinações. Logo após, o capitão reformado do exército francês, Charles Barbier, criou um sistema de comunicação chamado de escrita noturna também conhecido por “Serre” e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia.
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