Fest Aruanda é encerrado com homenagem ao ator Lázaro Ramos
O ator Lázaro Ramos foi o grande homenageado da noite de encerramento do 8º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, nesta quinta-feira (19). O Festival, que foi realizado com o apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), teve como principal vencedor o filme “Se Deus Vier Que Venha Armado”, do cineasta paulista Luiz Dantas, escolhido pelo júri técnico como melhor longa-metragem da mostra competitiva. O prêmio do público foi para “Setenta”, da carioca Emília Silveira.
Para o coordenador da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Maurício Burity, o Festival comprovou o vigor do audiovisual paraibano. “Aqui pudemos expor a produção cinematográfica paraibana e brasileira, além de dar a oportunidade para que o público da Capital tenha contato com grandes realizadores do nosso País. O Festival foi um sucesso e a PMJP está orgulhosa de viabilizar a sua realização, o que com certeza se repetirá nos próximos anos”, declarou.
O coordenador do Festival, cineasta e professor Lúcio Villar, confirmou a satisfação de ver o evento voltando a sua melhor forma. “Conseguimos realizar um grande Festival, que celebra e valoriza o nosso audiovisual, e saímos com a certeza de que o Fest Aruanda voltará nos próximos anos ainda mais pujante, graças ao apoio da Prefeitura de João Pessoa”, afirmou.
Homenagem – O ator baiano Lázaro Ramos participou do Festival com a atuação no filme “O Grande Kilapy”, de Zezé Gamboa. Antes da apresentação do longa, Lázaro foi homenageado com o Troféu Aruanda pela sua filmografia. “Quero agradecer muito ao Fest Aruanda não só por esta homenagem, mas também por estar prestando atenção em nosso cinema. É muito importante ter eventos que possam atrair as pessoas e colocar o foco na produção cinematográfica nacional”, declarou.
Premiação – Em um dos momentos mais aguardados da noite, a organização do evento divulgou os vencedores do Festival. O Júri Especializado escolheu “Se Deus Vier que Venha Armado”, de Luiz Dantas, como melhor longa-metragem. Os melhores curtas foram “A Guerra dos Gibis”, de Thiago Mendonça e Rafael Terpine, na categoria Documentário, e “A Navalha do Avô”, de Pedro Jorge, na categoria Ficção. O Prêmio do Público foi para o curta “A Dama do Estácio”, de Eduardo Ades, e para o longa “Setenta”, de Emília Silveira.
Festival – O 8º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro teve início na sexta-feira (13). No total, foram exibidos 14 longas e 40 curtas, além da realização de oficinas e lançamento de livros.
Confira a lista com todos os filmes premiados:
Prêmio do Júri – Curta-metragem
Melhor Roteiro: Francine Barbosa e Pedro Jorge, por “A Navalha do Avô”
Melhor Som: Adalberto Oliveira, por “Dique”
Melhor Montagem/Edição: Felipe Vianna, por “Glap”
Melhor Fotografia: Bruno Salles, por Fogo-Pagou
Melhor Trilha Sonora: Bid, por “A Guerra dos Gibis”
Melhor Ator: Jean-Claude Bernardet, por “A Navalha do Avô”
Melhor Atriz: Thaísa Tedesco, por “Feijoada Completa”
Melhor Direção: Eduardo Ades, por “A Dama de Estácio”
Melhor Curta Documentário: “A Guerra dos Gibis”, de Thiago Mendonça e Rafael Terpine
Melhor Curta Ficção: “A Navalha do Avô”, de Pedro Jorge
Melhor Curta Paraibano (Prêmio FUNESC Aruanda): “Sofia”, de Kennel Rógis
Melhor Curta com Temática Nordestina: “Juá”, de Marcelo Didimo
Prêmio do Júri – Longa-metragem
Melhor Roteiro: André da Costa Pinto, por “Tudo o que Deus Criou”
Melhor Fotografia: Hélcio Nagamine, por “Se Deus Vier que Venha Armado”
Melhor Atriz: Maeve Jinkings, por “Amor, Plástico e Barulho”
Melhor Ator: Paulo Phillipe, por “Tudo que Deus Criou”
Menção Honrosa: Ariclenes Barroso, por “Se Deus Vier que Venha Armado”
Melhor Direção: Luiz Dantas, por “Se Deus Vier que Venha Armado”
Prêmio Especial do Júri: “Setenta”, de Emília Silveira
Melhor Longa-metragem: “Se Deus Vier que Venha Armado”, por Luís Dantas
Júri Popular
Melhor Curta: “A Dama do Estácio”, de Eduardo Ades
Melhor Longa: “Setenta”, de Emília Silveira
Prêmio Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)
Melhor Curta Paraibano: “Sofia”, de Kennel Rógis
Melhor Longa: “Amor, Plástico e Barulho”, de Renata Pinheiro