Funjope abre inscrições para oficinas culturais nos bairros
A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) abre as inscrições para a IV Seleção de Oficinas Culturais nos Bairros no período de 6 a 30 de maio. Um montante de R$ 260 mil será distribuído para a criação de até 50 oficinas artísticas e pedagógicas espalhadas pelos diversos bairros de João Pessoa, visando principalmente às áreas mais carentes. O edital pode ser consultado pelo link http://goo.gl/7IWe6e.
As oficinas deverão ser realizadas de 4 de agosto a 19 de dezembro de 2014, cumprindo são seis horas semanais e 24 mensais. Devem atender gratuitamente de crianças a idosos em segmentos como artes visuais, dança, audiovisual, música, teatro, cultura popular, literatura, comunicação, culinária, etc. Todos os projetos inscritos serão avaliados por uma comissão julgadora quanto ao mérito artístico.
“As oficinas são espaços públicos de experimentação, compartilhamento, diálogo e reflexão por excelência, que possibilitam a inclusão de todos”, defende o diretor-executivo da Fundação, Maurício Burity. Podem participar, na condição de proponentes, profissionais das áreas artísticas e culturais afeitos às habilidades pedagógicas, com exceção de servidores da Fundação e do Fundo Municipal de Cultura (FMC). Candidatos em débito com projetos culturais anteriores também ficam de fora.
Inscrições – As inscrições poderão ser feitas de terça a sexta-feira, na sede da Funjope (Rua Duque de Caxias, 352, Centro), das 14h às 18h. À inscrição, devem ser anexadas duas cópias do projeto, o método de trabalho empregado, os objetivos da oficina, os recursos materiais necessários, o seu público-alvo e uma planilha de custos (mais especificações estão no edital).
As propostas homologadas receberão como pagamento R$ 35 pela hora-aula, mais um repasse no valor de até mil reais para a compra de materiais, de acordo com a planilha de orçamento apresentada, ficando todos os gastos condicionados à prestação detalhada de contas.
“O projeto é um passo para a inserção dos bairros e comunidades nas políticas de cultura governamentais, mas se presta sobretudo a potencializar a arte como instrumento de educação e valorização humana”, reconhece a assessora pedagógica Gabriela Marques, coordenadora das Oficinas Culturais.