Funjope encerra ciclo de pré-conferências de cultura
A Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), encerrou o ciclo de pré-conferências reunindo, nos quatro dias de evento, mais de 200 pessoas. Participaram arte-educadores, representantes de Ongs e associações comunitárias que desenvolvem trabalho de fortalecimento na cultura local, além de artistas, coletivos de arte e cultura e entidades e representações da cultura popular. A última pré-conferência ocorreu na noite desta sexta-feira (2), na Escola Municipal Aruanda, com o objetivo de discutir os temas relacionados à Conferência Municipal de Cultura, que será realizada entre os dias 9 e 11 de agosto, na Escola Municipal Leonel Brizola, em Tambauzinho.
O diretor executivo da Funjope, Maurício Burity, destacou a importância das pré-conferências como um espaço amplo de debate com os diversos segmentos que integram a cultura de João Pessoa, com o intuito de pensar a política pública a médio e longo prazo. “Estamos intensificando esse diálogo para trazer à reflexão dos agentes culturais da cidade, gestores, arte-educadores e representações das diversas associações e grupos culturais a política pública como algo que precisa ser planejada a médio e longo prazo. As pré-conferências são mais um passo importante nessa construção”, afirmou.
Na quarta e última pré-conferência, a Funjope se reuniu com representações das 3ª, 4ª e 14ª regiões definidas pelo Orçamento Participativo. O diretor de Ação Cultural da fundação, Sandoval Nóbrega, ressaltou que a intenção é chegar a conferência com mais 200 participantes e, dessa forma, ter 20 delegados municipais para a conferência estadual de cultura. “O que é interessante é que com as pré-conferências nós conseguimos territorialmente mobilizar os diversos segmentos da cultura de João Pessoa para discutir os eixos da conferência nacional, fazendo uma conexão com a política cultural e o cotidiano da arte na Capital. Nessas pré-conferências, cada agente cultural fez uma reflexão sobre o texto-base da conferência e propôs mudanças ou não nas políticas públicas da capital”, frisou.
As pré-conferências foram realizadas do dia 30 de julho a 2 de agosto em quatro bairros diferentes reunindo a população das 14 regiões orçamentárias em que a cidade foi dividida. Para mobilizar a população, a Funjope contou com o trabalho integrado dos articuladores regionais do Orçamento Participativo, que desenvolvem trabalho em cada uma das 14 regiões.
Plano Municipal – De forma articulada com as discussões que serão intensificadas com o movimento cultural durante a Conferência Municipal de Cultural, a Funjope disponibilizará, por meio de uma plataforma na internet, o Plano Municipal de Cultural com dispositivos para que a sociedade faça não só a consulta como possa mandar sugestões.
O documento ficará disponível durante cerca de 30 dias. Após esse prazo, as sugestões da sociedade serão avaliadas e a redação final do documento com as propostas será enviada para a Câmara Municipal para que se transforme em lei. “O Plano Municipal de Cultural será implantado com vigência para os próximos dez anos contendo cronograma, metas e ações definidas, incluindo as propostas que sairão da Conferência Municipal de Cultura e as sugestões recebidas na plataforma”, disse Maurício Burity.