Israel 7 Cordas e Helayne Cristini animam o Sabadinho Bom

Por - em 449

helayneO violonista Israel 7 Cordas, acompanhado pela banda de choro Bem Brasil, e a sambista de raiz Helayne Cristini são as atrações desta edição do projeto Sabadinho Bom do dia 12, a partir das 11h30, na Praça Rio Branco.

O Sabadinho, um dos projetos mais queridos do público pessoense, há quatro anos invade as tardes do Centro Histórico de João Pessoa embalando o público ao som das centenárias composições de gente como Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Dilermando Reis, Severino Araújo, Pixinguinha, Cartola e Vinicius de Moraes em versões repaginadas tocadas por artistas locais.

Israel 7 Cordas e grupo Bem Brasil – Pernambucano de Casa Amarela, o violonista Israel 7 Cordas colecionou ao longo de 35 anos de carreira participações estreladas ao lado de Paulinho da Viola, Agnaldo Rayol e do xará paulista e do irmão, a dupla de instrumentistas paulistas Israel 7 Cordas e Isaías Bueno.

Neste sábado, ele promete mostrar ao público um desfile de clássicos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Abel Ferreira. Foi na capital paulista que Israel aprendeu o ofício de tocar. Adotou no nome a paixão autodidata pelo instrumento de cordas que desde os 22 anos difunde pelo chorinho.

“Já toquei por todo o Brasil, mas é nesta terra que encontro os melhores músicos, com quem por vezes tenho a honra de dividir palco”, orgulha-se, citando como um dos exemplos Waltinho do Acordeon.

Samba de história – A cantora pessoense Helayne Cristini é uma autodeclarada militante da cena musical local. Passou a se envolver ainda mais desde 2012, quando montou um recital de conclusão do seu curso em Música Popular, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), chamado “Mulheres Paraibanas”, cuja pesquisa debruçou-se sobre o trabalho de compositoras e intérpretes do Estado.

Naquele ano, Helayne conquistou o prêmio de melhor intérprete do Festival de Marchinhas e Músicas Carnavalescas da Paraíba, com “Depois da Copa”. Neste Sabadinho Bom, ela interpreta canções que remontam à história  do samba, com “Disritmia” (Martinho da Vila), “Canto das Três Raças” (Paulo César Pinheiro/Mauro Duarte), “É d’Oxum” (Gerônimo/Vevé Calazans), “Raiz” (Roberto Mendes/J. Veloso) e “Navegando Viverei” (Flávia Wenceslau).

Outra vertente da artista é a atuação em aulas de educação musical infantil e canto coral para crianças na UFPB. No momento, ela trabalha na concepção da gravação do primeiro CD. “A minha formação vem do samba de roda, do coco e da cultura regional, que são os elementos que reúno na pesquisa para o meu primeiro trabalho”, diz.

O show terá Katrakovski Buarque no violão, Matheus Andrade no baixo, Pé do Cavaco, Ildemir Brito e Netinho Batuque na percussão, Ewerton Ferreira na bateria e Michele Santos como backing vocal.