IV Balaio Circense tem cinema e espetáculos de teatro na Praça da Paz nesta quarta
Dina Melo
A programação desta quarta-feira (11) do IV Balaio Circense fará uma sessão gratuita de Cine-Circo, às 18h, na Praça da Paz, nos Bancários. Serão exibidos os curtas “Nina”, de Rodrigo Zerbetto (SP), “Família Vidal”, de Diego Benevides (PB), “Noite dos Palhaços Mudos”, de Juliano Lucas (SP), e “Y – O Palhaço Picolé”, documentário sobre a atriz Madalena Accioly, de Bruno Vinelli.
A mostra resulta de uma parceria com o Tintin Cineclube e Sesc. O projeto, o maior do Estado no segmento de circo, tem patrocínio do Fundo Municipal de Cultura (FMC), administrado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e realização da Arlequin Produções e Trupe Arlequin de Teatro e Circo.
Cumprindo a programação de espetáculos de teatro, a quarta-feira tem uma sessão gratuita, às 19h, de “Acorda, Aurora!”, da Cia. Rataplan (PB). Às 20h, o coletivo Instrumento de Ver (DF) apresenta “Meu Chapéu é o Céu”.
Sobre o evento – A edição de 2015 do projeto Balaio Circense se propõe a seguir valorizando a arte circense. Ao longo dos três primeiros anos, arregimentou um público de 17 mil espectadores. A maratona de espetáculos começou na última quinta (5) e segue até o próximo sábado (14), com 20 apresentações no total.
O Balaio tem como parceiros a Funesc, Sesc, Grupo Trampulim, Tintin Cineclube, Piollin, Emotion, Sebrae, Prefeituras de Alagoa Grande, Campina Grande e Cabedelo, Teatro Minerva, Armazém Paraíba e Restaurante da Matuta.
Sinopses
“Nina”, de Rodrigo Zerbetto – Um clown é, em sua essência, um artista. No entanto, a vida o distanciou de si, fazendo com que nada mais tenha sentido. É neste contexto que suas angústias criam vida e transformam a jornada do personagem.
“Família Vidal”, de Diego Benevides – O retrato de uma família circense a partir de suas experiências. De cidade em cidade, de um bairro a outro, a Família Vidal é uma legítima prova de amor e doação ao circo brasileiro.
“Noite dos Palhaços Mudos”, de Juliano Lucas – Adaptação para as telas de uma história do quadrinista Laerte, traz dois palhaços mudos perambulando à noite para resgatar um companheiro sequestrado por uma organização que busca o extermínio da classe.
Madalena Accioly com “Y, o Palhaço Picolé”, de Bruno Vinelli –Documentário sobre a vida da atriz Madalena Accioly, homenageada do IV Balaio Circense. Produzido especialmente para a ocasião, traz depoimentos de amigos artistas e da própria.
Espetáculo “Meu Chapéu É o Céu” (DF) – Apresentado pela Cia. Instrumento de Ver (DF), com direção de Leo Sykes, tem Beatrice Martins, Julia Henning e Maíra Moraes no elenco. Traz a história de três lavadeiras desajeitadas que se entregam às brincadeiras de lavar, vestir e passar as roupas que compõem o cenário do espetáculo de acrobacias aéreas.
Espetáculo “Acorda, Aurora!” (PB) – Apresentado pela Cia. Rataplan, tem direção de Isaú Firmino, que também divide elenco com Netto Ribeiro. A peça conta a história da princesa Aurora, que ao ser atingida por uma praga de bruxa, entra em coma profundo e só pode ser salva com um beijo de um intrépido príncipe. Na história original, a princesa é condenada a dormir por 100 anos, mas uma fada madrinha faz também com que todo o reino adormeça junto. Já em “Acorda, Aurora!” não é bem assim.