Jessier Quirino exalta o Nordeste no Seis e Meia desta quarta
A poesia e o carisma do escritor e poeta paraibano Jessier Quirino vão dar o tom da primeira edição do mês de Setembro do Projeto Seis e Meia, nesta quarta-feira (5), na Praça de Eventos do MAG Shopping, na praia de Manaíra. A abertura do show será feita pela cantora Gláucia Lima, outra referência de qualidade na cena cultural da Paraíba.
O Projeto Seis e Meia é mais ação da Prefeitura de João Pessoa em parceria com a Acorde Produções. O evento recebe o patrocínio da Saelpa e o apoio cultural do Ambassador Flat e dos bares e restaurantes Cia do Chopp, Vila Cariri, Dona Branca e Botequim Vila São Paulo.
Os ingressos para o Seis e Meia custam R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (estudante) e podem ser comprados antecipadamente ou na hora do show no posto de vendas montado ao lado da bilheteria do cinema, no primeiro piso do MAG. O número do Disque Seis e Meia é o 3621-1666.
Originalidade – Sou arquiteto por profissão, poeta por vocação e matuto por convicção. Assim se defini o paraibano de Campina Grande e filho adotivo de Itabaiana – onde reside há 20 anos – Jessier Quirino, hoje, um dos nomes festejados no meio artístico nacional e mais um digno representante da cultura popular nordestina.
Interessado na causa poética e na tradição oral do seu povo, o poeta persegue fatos e histórias do interior nordestino com olhos e faro de rastejador. Em sua incursão editorial, publicou, pelas Edições Bagaço do Recife, os livros: Paisagem de Interior, Agruras da Lata D`água, Prosa Morena e Bandeira Nordestina. Jessier Quirino também gravou quatro CDs com poemas e canções autorais e também editou dois livros infantis e um de folclore político popular.
Numa nova vertente artística, encarnando o personagem Euclydes Villar, fez parte do elenco da microssérie A Pedra do Reino do escritor Ariano Suassuna, veiculada pela Rede Globo de Televisão em Junho desse ano.
Preenchendo uma lacuna deixada pelos grandes menestréis do pensamento popular nordestino, o poeta Jessier Quirino tem chamado a atenção do público e da crítica, principalmente pela presença de palco, por uma memória extraordinária e pelo varejo das histórias, que vão do lirismo poético à poesia matuta impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, amor e ódio, da música de raiz até cocos, cantorias, causos, piadas e textos de nordestinidade apurada.
Dono de um estilo próprio, de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta sabe como ninguém prender a atenção do público e, desde 1996, quando lançou o primeiro livro, vem defendendo sua poesia a golpes de declamações por todo território nacional.
Nesta quarta-feira, o poeta apresenta canções autorais, declamando e contando causos, numa performance de uma hora e trinta minutos, acompanhado dos músicos Vitor Quirino (violões), Letinho (violão clássico), André Correia (violino), Matheus Quirino e China (percussão).
Guerreira – Gláucia Lima nasceu em João Pessoa e começou a cantar profissionalmente em 1997. Tem dois discos gravados: Zanzar e Tanto Mistério. O trabalho de Gláucia tem consistência e qualidade. Mostra a face de uma mulher guerreira, preocupada com sua gente, seu país e com a preservação da natureza.
Nunca cantou na noite, mas participa de eventos, projetos culturais e festivais de música em todo o Brasil. Engajada nos movimentos sociais da cidade, Gláucia Lima vive em contato com comunidades mais carentes, onde faz palestras, dá aulas e ensina música. No Seis e Meia, a artista fará uma retrospectiva de sua carreira totalmente apoiada em compositores paraibanos. Ela será acompanhada por Hélio Medeiros (teclados), Jorge Negão (contra-baixo) e Cledson Meira (bateria e percussão).