Luciano Cartaxo vistoria fase final das obras de infraestrutura e residencial na Saturnino de Brito

Por Flávio Asevêdo - em 1147

Área de risco histórica da Capital, onde há mais de oito anos morreram cinco pessoas após um deslizamento de barreira, a Saturnino de Brito está cada vez mais perto de se tornar mais uma região onde a atual gestão encontrou uma solução definitiva para oferecer lar seguro e cidadania para os moradores. Após dar fim a áreas de risco como o São José e Timbó, por exemplo, as obras de infraestrutura e do Residencial Saturnino de Brito já estão na fase final para que mais de 1.600 pessoas possam receber da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) as novas unidades habitacionais. O prefeito Luciano Cartaxo visitou, na manhã desta quarta-feira (18), o canteiro de obras, que se concentra agora na conclusão da infraestrutura externa dos apartamentos.

“Realizamos uma vistoria à fase final das obras na comunidade Saturnino de Brito, onde além de toda a infraestrutura e construção de um muro de contenção de mais de 500 metros, também vamos entregar mais 400 apartamentos dentro do maior programa habitacional da historia da Capital. Esta é uma comunidade histórica dentro da cidade e que já sofreu muito principalmente no período de chuvas, mas que agora terá sua realidade transformada com seus moradores tendo mais acesso à serviços, cidadania e qualidade de vida”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.

O residencial é um conjunto de 400 apartamentos onde irão morar mais de 1.600 pessoas reassentadas que antes viviam em casas no sopé da barreira, sujeitos a deslizamentos de terra e alagamentos. Estas pessoas foram retiradas da situação de risco em que viviam e passaram a viver com o auxílio-moradia concedido pela Prefeitura, durante este período de construção do residencial e da primeira etapa das obras, que consistiu na construção de um muro de contenção de 500 metros, que contribuiu para evitar totalmente o deslizamento da barreira, beneficiando diretamente toda a comunidade e não apenas aqueles que viviam no sopé.

O residencial está distribuído em 25 blocos de quatro pavimentos com apartamentos de 48 m2. Com toda a infraestrutura que inclui sistema de combate a incêndios, água e luz individualizadas, iluminação pública e acessibilidade, em unidades habitacionais adaptadas às respectivas deficiências de cada morador. Neles, irão morar 1.600 pessoas, mas as obras beneficiam indiretamente, mais de 3 mil pessoas devido às obras de infraestrutura já realizadas  ou em fase de conclusão.

O investimento total nas obras do residencial e de toda a infraestrutura, inclusive muro de contenção e áreas externas da comunidade ao residencial foi de mais de R$ 47 milhões. Os trabalhos se concentram agora na conclusão da rede de esgoto e água, pavimentação de ruas e construção de área de lazer para os moradores.