Mulheres promovem caminhada contra a violência, nesta quinta

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Com o tema ‘Violência é crime. Denunciar é atitude’ será realizada nesta quinta-feira (6) a IV Caminhada das Mulheres da Emlur. A concentração para a atividade ocorrerá a partir das 8h, em frente ao Paço Municipal, no Centro da Capital. De lá, os participantes do evento, promovido pela Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), seguirão em direção ao Parque Sólon de Lucena, onde serão recepcionados com um café da manhã especial. A caminhada faz parte das atividades da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) dentro da campanha ‘Cidadania Ativa para as Mulheres’.

Antes da caminhada, homens e mulheres participarão de uma aula de ‘ginástica laboral’. Durante a atividade, os participantes contarão com a animação de um trio elétrico, que executará músicas em homenagem às mulheres. Informações sobre violência, formas e locais para denunciar, onde procurar ajuda em caso de agressão e saúde feminina serão divulgadas ao longo do percurso. Os ‘Agentes da Alegria’- grupo de teatro da Emlur – também encenarão uma peça, que chamará a atenção para a necessidade de denunciar as agressões sofridas pelas mulheres.

Pedindo paz – As servidoras da Emlur prepararam, durante as últimas semanas, cartazes e faixas que falam da violência e que incentivam as mulheres a denunciar as agressões sofridas. Para pedir paz, as mulheres confeccionaram mãos feitas de papelão e pintadas de branco, que simbolizam a necessidade de paz e união.

Durante a atividade, os participantes vão conhecer um pouco mais sobre a Lei Maria da Penha (nº 11.340), que foi sancionada em agosto de 2006 e aumentou o rigor nas penas para agressões contra a mulher no lar, além de fornecer instrumentos para ajudar a coibir esse tipo de violência. O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia que foi agredida pelo marido durante seis anos. Mesmo depois de tentar assassiná-la por duas vezes, o marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.

Para a superintendente da Emlur, Laura Farias Gualberto, a caminhada será um momento para que as mulheres saiam as ruas mostrando a sua força e reivindicando os seus direitos. “Este ano abordaremos um assunto muito sério que é a violência contra a mulher. Aproveitaremos a oportunidade para incentivar as mulheres a denunciar as agressões. Temos que quebrar essa visão de que é normal homem agredir verbal ou fisicamente a mulher e nada ser feito”, destacou.