Nonato Bandeira discute políticas públicas para pessoas com deficiência
O vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, participou de uma reunião com 15 entidades de apoios ao deficiente físico para debater políticas públicas de inclusão social. A reunião aconteceu na sede da Associação de Deficientes e Familiares (Asdef), no bairro de Tambauzinho, nesta segunda-feira (21). Na ocasião, o vice-prefeito debateu com os participantes sobre o Programa de Inclusão e Cidadania para as Pessoas com Deficiência, do qual é coordenador.
Representantes das entidades que participaram da reunião entregaram um documento ao vice-prefeito em que apontam sugestões para a melhoria da qualidade na inclusão social dos portadores de deficiência. “Nós temos que tentar recuperar o tempo perdido, em que houve avanços tímidos na área de inclusão”, declarou Bandeira.
A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) já conta com diversas ações para pessoas com deficiência, no entanto, segundo o vice-prefeito, a ideia do Programa de Inclusão e Cidadania para as Pessoas com Deficiência é centralizar todas as ações, para que sejam mais eficazes. “Não vamos criar estruturas estáticas, pois buscamos uma estrutura que seja compatível com a realidade dos que possuem algum tipo de deficiência”, ressaltou.
Sugestões – Segundo o presidente da Asdef, Izidoro Machado, o documento entregue ao vice-prefeito é um diagnóstico que aponta soluções mais fáceis para o poder público. “Queremos que a prefeitura entenda o problema enfrentado pelos deficientes. Precisamos de políticas mais robustas, e acreditamos que a nova gestão será sensível às causas que apontamos”, disse.
Todas as secretarias da PMJP deverão estar envolvidas na execução do Programa de Inclusão e Cidadania para as Pessoas com Deficiência. “Vamos desenvolver e executar projetos para esse grupo e suas famílias, por isso precisamos ouvir conselhos e orientações das associações. Além do apoio e da assistência aos deficientes, promoveremos a acessibilidade, a inclusão por meio de espaços de cultura, esportes e informática, e o acesso ao mercado de trabalho sem condições discriminatórias, mas com cidadania”, garantiu Bandeira.