Estação oferece oficinas de flauta e desenho neste final de Semana Santa

Por Adriana Crisanto - em 1446

Neste final de semana, sábado (31) e domingo (1) a Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes estará ofertando oficinas gratuitas de flauta e desenho. Para participar não precisa fazer inscrição prévia, basta apenas comparecer na sala de práticas educacionais, ao lado do estacionamento, e participar das atividades. A oficina de flauta acontece no sábado (31), nos horários de 10h às 19h o mesmo horário no domingo (1) para a oficina de desenho.

A oficina de flauta é ministrada pelo arte-educador e professor de música Genetton Alves. Ele já trabalhou em várias escolas ministrando oficinas de música e atualmente é arte educador no setor de gestão educacional da Estação Cabo Branco, cursando licenciatura em música na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Na oficina o participante irá ter noções de alguns acordes e notas musicais e sair tocando uma música popular com poucas notas e de fácil assimilação.

A oficina de desenho será conduzida pelo desenhista, quadrinista, ilustrador e arte-educador Hausman Santos. Ele é bem conhecido do cenário da arte e pintura na cidade de João Pessoa. Idealizador da Semana Nacional do Quadrinho, evento que acontece há sete anos na Estação Cabo Branco. Nesta oficina ele trabalha com as novas e técnicas de perspectiva, rebatida, sombra e luz, enquadramento, cenários, animais, figuras humanas e cartoon.

Planetário – O planetário também estará funcionando com sessões de 10h30, 11h30, 15h e 16h, na sala de convenções 1, no prédio administrativo. O filme exibido dentro da abobada é “Os Filhos do Sol”, tem duração de 22 minutos, com imagens em 180° num tour pelo sistema solar. O filme localiza e descrevem todos os planetas, suas dimensões, condições atmosféricas, distância da Terra, luas e asteroides que orbitam em cada um. É possível simular o céu de algum ponto na Terra ou de outros planetas e luas, mover-se para frente ou para trás em velocidades variáveis, mostrar o movimento anual, incluindo o movimento planetário retrógrado (nenhum sistema análogo portátil pode demonstrar o movimento anual), mostrar os efeitos da precessão dos equinócios sobre o tempo e simular fenômenos celestiais, tais como trânsitos, eclipses e chuvas de meteoros.

Exposições em cartaz – No sábado (31) e domingo (1), o visitante poderá conferir a exposição “Arte Sustentável”, da artista plástica paulistana Bia Dória, no hall do prédio administrativo da Estação Cabo Branco. Em “A Arte Sustentável” o visitante encontrará pedaços de árvores e raízes calcinadas (queimadas) dos incêndios causados pelo homem a mata atlântica brasileira, que receberam um tratamento todo especial nas mãos da artista e ressurgem como verdadeiras obras de arte.

Beatriz Maria, ou Bia Dória, como é mais conhecida, trabalha, em suas peças, sobretudo, com as imperfeições das árvores para depois dar vida exuberância ao material encontrado na natureza. “São obras de uma das primeiras fases da escultora e evidenciam toda dramaticidade das florestas e matas acometidas pelos incêndios”, comentou a curadora da Estação Cabo Branco, Larissa França. Toda a inspiração para suas obras e esculturas (pequenas e grandes), desta exposição e de outras que realizou, vem do grande mestre Frans Krajcberg, do qual a artista foi aluna, é admiradora e tem muito respeito.

João Nicodemos – O artista está em cartaz na Estação Cabo Branco com duas exposições. A primeira “Rabecas”, composta por 25 imagens em vários tamanhos. Nela João Nicodemos apresenta desde a primeira Rabeca (instrumento musical) até a mais recente. Ele atribuiu ao instrumento classificações que podem ser vistas na exposição, a exemplo da rabeca de gamela, rabeca de cocho, rabeca de cinta cortada e de cinta dobrada.

Os modelos das rabecas, segundo ele, são exclusivos. Foram construídas em madeiras de lei e outras madeiras brasileiras, sempre seguindo a ideia de sustentabilidade como prática da reutilização, que de acordo com ele, são exemplares únicos, não havendo cópias.

Em outro espaço da casa, na rampa de acesso do prédio administrativo João Nicodemos expõe “Iconografia de um patrimônio desmaterializado”, que consiste em xilogravuras de fotografias do patrimônio histórico de algumas cidades paraibanas. João Nicodemos é pesquisador, etnomusicólogo, luthier e rabequeiro cearense. Possui graduação em licenciatura em educação física, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (2007) e graduação em curso superior de tecnologia em desporto e lazer pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceara (2005). Atua como etnomusicólogo, luthier e músico. Tem formação musical iniciada no centro artístico e musical de Bauru (SP), com Paulo Villaça, Edson Lallo, tendo sequência em cursos com diversos professores como Demétrio Silva, Roberto Sion, entre outros. Experiência como músico em regional de choro e diversas formações de música popular. Mestre em música, na área de etnomusicologia. Pesquisa a construção de rabecas. luthier, construtor de rabecas.

Mais informações nos fones: 3214.8270 – 3214.8303 ou no site www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb