OP realiza oficina sobre serviços prestados pelo SUS em João Pessoa

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Os 244 conselheiros e os 23 articuladores do Orçamento Participativo (OP) de João Pessoa participam, nesta quinta-feira (15), da ‘I Oficina de Integração à Saúde e Orçamento Participativo: Dialogando Sobre o Cuidado em Saúde’, que será realizada no Hotel Ouro Branco. Na ocasião, os participantes poderão esclarecer as dúvidas quanto aos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital, além de apresentar sugestões que possam servir para melhorar a qualidade do atendimento.

De acordo com o secretário executivo do Orçamento Participativo de João Pessoa, Hildevânio Macedo, esta é mais uma ação com o objetivo de dar voz às necessidades da população, além de apresentar propostas que possam assegurar qualidade de vida aos moradores da Capital paraibana. “Só é possível assegurar o bem estar social quando levamos conhecimento às pessoas, informando-as sobre os seus direitos e sobre como cada um pode dar a sua contribuição para o aprimoramento das ações realizadas pelo poder público”, defende.

A finalidade da oficina é embasar os conselheiros e articuladores do OP para que possam esclarecer as dúvidas da população frente às suas necessidades, e a partir desse conhecimento, ter acesso aos serviços de saúde, além de indicar a realização de obras ou serviços compatíveis com o SUS. “É importante que a população saiba as competências de cada nível de atenção à saúde, o trabalho da Regulação, como funcionam as vigilâncias e os trâmites burocráticos para a compra de insumos, dessa forma ela saberá a quem se dirigir na hora de cobrar seus direitos”, acredita o secretário.

Programação – Logo após a cerimônia de abertura do evento, têm início às discussões sobre a questão da atenção primária, a estratégia do Programa de Saúde da Família (PSF), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e serviços de suporte. Após as 10h, o centro das discussões é a atenção secundária, que envolve os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), os Caise (Centros de Atenção Integral à Saúde do Idoso), os CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento), os CEO (Centros de Especialidades Odontológicas), e os Pics (Centros do Programa de Integração e Cidadania). Serão debatidos também os consultórios de rua e o funcionamento das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Ainda pela manhã, questões envolvendo os serviços ofertados pelos hospitais e maternidade públicos e a regulação de medicamentos integrará o debate.

Já o turno da tarde será destinado às discussões e esclarecimentos de possíveis dúvidas. Também haverá espaço para sugestões e encaminhamento de ações futuras. Ao final da discussão, com a ajuda de um facilitador, os participantes produzirão um relatório no qual poderão expor a sua avaliação sobre a importância dos temas debatidos e como poderão utilizar o que foi essas informações com os moradores das suas respectivas áreas de participação popular.