Orquestra de violões é uma das atrações doCircuito das Praças
Depois de começar o ano de 2009 com o pé direito, gravando o terceiro CD, a Orquestra de Violões da Paraíba (OVPB) agora tem mais uma oportunidade de levar ao povo pessoense o novo trabalho. Desta vez, o grupo terá como palco o projeto Circuito das Praças. Os músicos se apresentam nesse domingo (27), a partir das 20h, na Praça da Esperança, localizada no Conjunto Residencial Gervásio Maia. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).
Para o maestro Cyran Costa, o Circuito das Praças é uma importante iniciativa de inclusão cultural. O projeto se torna interessante à medida que leva a música até onde o povo está. A iniciativa democratiza a cultura, ressaltou.
Carcará II (Erivan Silva), Ai que Saudade de Ocê (Vital Farias), Feira de Mangaio (Glória Gadelha e Sivuca), Duas Margens (Lúcio Lins e Chico César) e Sete Cantigas Para Voar (Vital Farias), são algumas canções que estão no repertório deste domingo. A ideia é fazer uma mostra do último CD, lançado este ano e financiado pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC).
O último CD do grupo é intitulado Orquestra de Violões Interpretando a Paraíba. O trabalho inclui composições de artistas paraibanos como Sivuca e Glorinha Gadelha, Vital Farias, Chico César em parceria com Lúcio Lins e Canhoto da Paraíba. Os arranjos foram elaborados pelos compositores Rogério Borges e Cyran Costa, buscando explorar as diferentes possibilidades técnicas, sonoras e expressivas do violão.
Orquestra de Violões Interpretando a Paraíba conta ainda com a participação de convidados especiais. Entre eles estão as cantoras Maria Juliana e Amanda Cunha, a sanfoneira Lucyane Alves, a flautista Thallyana Barbosa, o violonista sete cordas Jerônimo Florentino e o percussionista Wagner Santana.
Sete anos de estrada A Orquestra de Violões da Paraíba foi criada em maio de 1992 pelo Maestro Gladson Carvalho. Entre 1992 e 1997, a OVPB realizou concertos por diversas regiões do Nordeste, inclusive pelo interior da Paraíba. Os dois primeiros CDs ainda hoje são vendidos por todo Brasil e Europa. Assim, o trabalho do grupo divulga o nome e o potencial artístico-cultural do Estado.