Plano de Mobilidade Urbana da Capital tem prazo para elaboração de 14 meses e valor de R$ 3,4 milhões
Pollyana Sorrentino
A acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade e a incorporação do Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo – sistema BRT – são apenas dois dos aspectos a serem contemplados pelo Plano de Mobilidade Urbana de João Pessoa, cujo edital foi publicado nesta sexta-feira (26) no Semanário Oficial. Nesse mesmo dia, o prefeito Luciano Cartaxo se reuniu com alguns secretários para discutir o projeto, que tem prazo para elaboração de 14 meses e valor de R$ 3,4 milhões.
Durante a reunião administrativa, que ocorreu na sede da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), no bairro dos Estados, o prefeito destacou o desenvolvimento do plano, considerando-o de extrema importância para traçar diretrizes para obras de mobilidade, área que já vem tendo um olhar especial da gestão.
“Nosso objetivo é ter o plano de mobilidade em até 14 meses, para que assim possamos estar auxiliando o deslocamento das pessoas dentro do município, favorecendo, principalmente, os pedestres, garantindo a eles o direito de ir e vir com tranquilidade”, ressaltou Luciano.
Na ocasião, o superintendente da Semob- JP, Carlos Batinga, explicou que o Plano de Mobilidade Urbana é um estudo das necessidades de deslocamentos da população e um planejamento de um sistema de transportes que atenda a essas necessidades, em consonância com o Plano Diretor do Município e o princípio do desenvolvimento sustentável.
“Ele vai proporcionar à população acesso às oportunidades que a cidade oferece, com condições adequadas a necessidade de mobilidade tanto dos cidadãos quanto de bens e serviços”, disse Batinga.
A secretária de Planejamento (Seplan), Daniella Bandeira, que também esteve presente na reunião, informou que o aviso de licitação para contratação do Plano Municipal de Mobilidade Urbana é na modalidade concorrência pública.
Aspectos e objetivos – Entre os objetivos do Plano de Mobilidade para João Pessoa estão: estabelecer diretrizes de curto, médio e longo prazos; definir o programa de investimentos para o desenvolvimento do sistema de transportes e mobilidade, fornecer uma ferramenta de análise e monitoramento para o poder público testar e avaliar políticas e intervenções no setor.
Em relação aos aspectos que devem ser contemplados com o Plano estão: a circulação de pessoas nas vias, priorizando os modos a pé e não motorizados; a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade; os serviços de transporte público coletivo; as infraestruturas do sistema de mobilidade urbana; incorporação do Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo – sistema BRT; a integração dos modos de transporte público e destes com os não motorizados e os privados; a operação e o disciplinamento do transporte de carga nas vias; as áreas de estacionamentos públicos e privados, gratuitos ou onerosos; os mecanismos e instrumentos permanentes de financiamento do transporte público coletivo e da infraestrutura de mobilidade urbana; entre outros.